sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A incrível história do vibrador

Sabemos que muitas mulheres conhecem mas sentem vergonha de compartilhar...
essa história é pra vcs conhecerem mais sobre eletrodomésticos... exclusivamente femininos!!
    Você sabia que o vibrador começou a ser comercializado praticamente como um eletrodoméstico e veio antes do ferro de passar e do aspirador de pó? Parece incrível, mas é verdade. A história sobre a origem do vibrador consegue ser ainda mais interessante e curiosa. No final do século XIX, as mulheres com diagnóstico de histeria eram tratadas pelos médicos com massagem pélvica, que nada mais era do que uma masturbação em consultório.
 
Como algumas pacientes demoravam demais para alcançar o que na época era de chamado de paroxismo (orgasmo), os médicos ficavam exaustos com os movimentos repetitivos. Um mais espertinho, o norte-americano George Taylor, resolveu criar uma engenhoca para fazer o trabalho e em 1869 patenteou o primeiro vibrador a vapor. Em 1880, o médico inglês Joseph Mortimer Granville inventou o vibrador eletromecânico, ou seja, à manivela.
 
Parte dessa história é contada no filme Histeria, da diretora Tanya Wexler, que está em cartaz nos cinemas. O filme é uma comédia inglesa recheada de clichês, mas tem o mérito de revelar esse episódio inusitado da origem do vibrador, apesar de algumas pequenas distorções históricas. Granville (Hugh Dancy) é assistente do médico Roberto Dalrymple (Jonathan Price), que tem duas filhas, uma certinha e chatinha e outra destrambelhada e caridosa. Paralelamente ao triângulo amoroso que surge entre Granville e as irmãs, é mostrada a rotina do consultório apinhado de mulheres histéricas em busca de alívio por meio das poderosas massagens pélvicas.
    Parece difícil de acreditar, mas esse era mesmo o tratamento padrão para a enfermidade na época, tanto para as mulheres casadas quanto solteiras. A histeria era o nome dado para qualquer desvio comportamental feminino ou problema sem explicação, de ansiedade à insonia. E acreditava-se que os paroxismos eram capazes de amenizar os sintomas e até curar a doença. Não é difícil entender porque as siriricas médicas funcionavam.
 
Naquela época, não existia nenhuma preocupação com o prazer feminino. O sexo era um ato quase mecânico para a satisfação dos maridos e para a reprodução. Não é de se admirar que a ausência de orgasmos e a vida submissa que as mulheres levavam causavam uma série de problemas físicos e emocionais, que as gozadas em consultório não resolviam, mas aliviavam temporariamente.
 
Mas haja mão e braço para dar conta desse recado. Para ajudar na tarefa, foi inventado o vibrador, que não só poupava o médico como possibilitava alcançar os mesmos resultados em menos tempo. Percebendo o grande negócio que se anunciava, a fabricante de eletrodomésticos Hamilton Beach lançou em 1902 o primeiro vibrador elétrico, que passou a ser vendido como mais um objeto para o lar, para melhorar a saúde e a beleza.
 
O vibrador foi o quinto eletrodoméstico a surgir nos Estados Unidos. Mas os anúncios do produto não revelavam sua qualidade erótica. As propagandas em catálogos e revistas apenas associavam a vibração à saúde.
 
As modelos apareciam apoiando o vibrador na bochecha, na cabeça, nas costas, sem nenhum apelo explícito ao uso sexual (veja um desses anúncios hilários abaixo). Esses fatos não são destaque no filme Histeria, cuja história vai somente até a invenção do objeto.
 
 
Até 1920, os vibradores não eram considerados brinquedos sexuais. Mas nos anos seguintes os aparelhos começaram a ser usados em filmes e outros conteúdos pornográficos, o que acabou com o disfarce. Logo os anúncios do produto saíram de circulação das revistas de respeito. O vibrador foi se tornar popular novamente só nas décadas de 1960, 1970, com a revolução sexual. Desde a sua invenção até os dias de hoje, muitos modelos diferentes e inusitados foram criados.
 
Em São Francisco, na Califórnia, existe o Antique Vibrator Museum (acredite se quiser!), que tem um site com várias fotos desses artefatos históricos que nos ajudam a imaginar como era o prazer feminino solitário no século passado. Foi muito chão até chegar ao Rabbit.
   
Em 1952, a histeria deixou de ser considerada uma doença, faltou respaldo científico para sustentar um problema tão genérico. Mas ainda acho que tem um monte de mulheres histéricas por aí, precisando de um bom orgasmo.
 
Santo Vibrador, intercedei por elas!
 
Fonte Blog "Para pensar em sexo!"

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