sexta-feira, 29 de novembro de 2013

7 posições sexuais que mais estimulam o prazer


“Vibradores e brinquedinhos são bem vindos na hora H”

por Melina Cabral
   
Sair da rotina, às vezes, faz bem ao relacionamento. Surpreender o amor com noites quentes e posições sexuais novas pode ser uma ótima opção para apimentar ainda mais a hora H. Buscar prazer em posições sexuais que favoreçam e estimulem o prazer sexual feminino é muito importante. A mulher precisa se conhecer mais para, assim, deixar o seu corpo mais solto e entregue ao prazer na hora do sexo.

A noite precisa ser boa tanto para ele como para ela. Por isso, além da penetração, precisa haver uma troca muito grande de afinidade. Para explicar um pouco mais sobre a busca do prazer feminino e dar dicas de posições sexuais para apimentar a relação, conversamos com a “Dra. Eva Gina”, personagem do Programa Penetra, do canal Sexy Hot.

- Qual a posição sexual que mais estimula o prazer feminino?
As posições mais estimulantes são aquelas que permitem o contato com o clitóris, seja de forma manual ou pela fricção no corpo do parceiro. Bons exemplos são aquelas em que a penetração ocorre com a mulher deitada de costas por cima do corpo do parceiro, ou as que a mulher fica sentada de frente para o parceiro deitado.

- Qual posição sexual a mulher consegue chegar mais rápido ao orgasmo?
Cada mulher tem a sua posição preferida para atingir o orgasmo. Umas preferem de quatro, outras sentada, isso depende de cada mulher. Mas vale citar que a masturbação é uma grande aliada para se chegar ao clímax sexual. Ela pode ser feita pela própria mulher. Uma boa dica é ser estimulada manualmente pelo parceiro ou através do sexo oral.

 - Qual posição sexual é mais confortável para a mulher?
Em sexo não há regras. Mas há duas que fazem muito sucesso: quando elas ficam por cima e de ladinho. Nelas, as mulheres possuem maior controle e é mais fácil para estimularem o próprio Ponto G.
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- Quais são as 7 posições sexuais que mais apimentam a relação?

1 – Os dois sentados de frente para o outro com a mulher por cima. Essa posição faz com que as mulheres se sintam dominadas e acolhidas ao mesmo tempo. A dica é o homem segurar a mulher com vontade, apertando-a. Para quem gosta um leve puxão de cabelo também vale.

2 – A mulher fica deitada de frente para o parceiro e ele fica sentado. Uma das pernas dela fica esticada para o alto apoiada no ombro dele para tornar a penetração mais vigorosa. Essa posição permite que a mulher seja acariciada no clitóris pelo parceiro. Com isso, possibilita uma alta lubrificação da vagina e fortes espasmos musculares que excitam ambos.

3 – Para a mulher que adora deixar o parceiro bem excitado, essa posição é uma ótima dica. Ele fica deitado de barriga para cima e ela deitada sobre ele de barriga para baixo e de costas para ele. Os homens adoram a visão panorâmica que têm do bumbum delas.

4 – Essa é clássica, mas não sai de moda. Ela fica de quatro e ele, de joelhos, a penetra. É campeã de audiência por permitir uma penetração profunda. A mulher pode ajudar nos estímulos mexendo o próprio quadril.

5 – Essa requer força para ele e equilíbrio para ela. O parceiro fica de pé e segura a parceira no colo com as pernas em volta de seu corpo, que se entrega nos braços dele

6 – Mais uma que dá profundidade! Ela fica deitada de barriga para cima e de frente para o parceiro com os dois pés apoiados nos ombros do rapaz. Ele fica ajoelhado e penetra de forma acelerada. É uma ótima posição para ser escolhida para terminar com chave de ouro o ápice sexual do casal.

7 – Para fechar, tem aquela clássica para ser feita no chuveiro. Ela, de costas, apóia os braços na parede e empina o bumbum, enquanto ele a penetra por trás.
“É legal lembrar também que brinquedinhos eróticos e vibradores de todos os tipos são super bem-vindos na hora de apimentar a relação”, finaliza.

Dicas de sexo para mulheres

No início da relação, alguns detalhes pessoais que faziam com que o sexo entre vocês fosse uma experiência única.

Agora, com o passar do tempo, nada é como antes. A magia se perdeu e você não sabe como reverter essa situação. Em primeiro lugar, independente de qual seja o motivo, não se sinta culpada ou insegura.

Saiba que isso é natural e que sempre é tempo de aprender coisas novas, desvendar curiosidades, redescobrir seus corpos e encantos, e voltarem a se ver sob novos olhares.

Alcançar o ápice do prazer em todos os sentidos é o que promete a escritora Tina Robbins em seu livro “201 maneiras de enlouquecer um homem na cama” (Editora Universo dos Livros no Brasil), que tem dicas e segredos para levar o parceiro à loucura.

“Mesmo se o sexo estiver maravilhoso, sempre é possível aprender com ajuda de sua curiosidade e das dicas deste livro prático para seduzir e aumentar sua segurança na cama”, afirma.
- Tenha a mente aberta

O sexo está na mente. Por isso, atitudes repressivas adquiridas ao longo da vida muitas vezes acabam atrapalhando. Passe a levar em conta o fato de que, em relação ao sexo, tudo está certo, desde que seja feito com liberdade.

Você possui o direito de desfrutar do seu corpo e do corpo do parceiro. Estimule a imaginação e a fantasia e confie em você. Não se preocupe com gordurinhas ou pequenas imperfeições e, assim, sentirá mais prazer. Uma mulher segura de si, com uma atitude positiva, se tornará extremamente sexo e provocante.

- Concentre-se nele

Colocar toda a atenção no parceiro é o caminho mais direto e eficaz para acender a libido masculina. Deixe de lado todos os problemas pessoais, pare de pensar nos compromissos futuros e dedique-se totalmente ao momento.

Ao se entregar, o homem irá se sentir o melhor amante que existe, o mais desejado. E fique atenta às carícias. Se um homem acaricia determinada parte do seu corpo, é porque ele também gostaria de ser acariciado nessa mesma parte e do mesmo jeito que faz com você. Por isso presta muita atenção a cada atitude dele, é um termômetro do prazer.

- Falem sobre suas fantasias

Falar sobre sexo com o homem é importante, desde que seja de forma natural e segura. Mostre que, assim como ele, você também tem suas fantasias, sem esconder nenhum detalhe. Isso é estimulante!

Peça a ele que também se abra com você e preste atenção enquanto ele fala. Ele irá supor que, se você tem curiosidade pelas fantasias dele, é porque deseja realizá-las. É claro que você não precisa fazer algo que não queira, mas tente se abrir e embarcar em novas idéias.

- Tome a iniciativa

Não fique esperando que o homem tenha uma atitude. Surpreenda-o! Há várias formas para motivá-lo. Pode ser desde algum plano mais ousado, ou mesmo atitudes simples, como mandar muitas mensagens eróticas ao longo do dia ou ligar dizendo coisas apimentadas.

Excitá-lo em público, de forma discreta, é claro, também pode ser muito estimulante. Tente sempre convites diferentes que faça com que ele saia da monotonia. Na hora H, vale um banho irresistível juntos, uma rapidinha na pia do banheiro ou no carro, preparar um cenário inusitado, caprichar na iluminação, fazer uma massagem e até usar brinquedinhos eróticos.


- Tome algumas providências e Divirta-se

Experimenta andar mais tempo sem calcinha e diga pra ele;
Colocar uma película mais escura no seu carro, é uma boa pedida;
Comprar uns acessórios e solicitar ajuda dele pra descobrir como se usa;

Existem vários tipos de brincadeiras que transformam um sexo em um momento descontraído e muito mais excitante.

Use a imaginação e pense em situações divertidas, como, por exemplo, brincar de esconde-esconde pela casa com as luzes apagadas;
fazer um jogo erótico com dados que tenham figuras sugerindo o que fazer – e em que parte do corpo fazer;
escrever cartas bem picantes dizendo tudo o que gostaria de realizar na cama com ele;
fazer um striptease;
propor um jogo de perguntas em que o vencedor ganha o direito de ter o outro como seu escravo sexual;
e muitas outras possibilidades.

Deixe claro suas disponibilidade para satisfazê-lo!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Retomar o namoro com o ex é cilada

Êh lasqueira!



Lá no fundo, todo mundo sabe disso. É provável que, mesmo assim, você já tenha pensado em voltar a investir em um relacionamento que acabou. Talvez já tenha até mandado alguns e-mails desesperados no meio da madrugada.

Pôxa, mas vocês formavam um casal tão bacana.

Esse tempo separados deve ter mudado alguma coisa. Se voltarem, dessa vez, as coisas vão ser melhores. Têm que ser. E é tão ruim ficar só. Vale a pena tentar, né?

Não, amigos, é uma má ideia. É UMA MÁ IDEIA.

E não sou eu quem diz: a pesquisadora Amber Vennum, da Kansas State University (EUA), analisou casais que terminaram e depois retomaram o relacionamento e constatou que o resultado quase nunca é legal.

Logo de cara, a maioria tendia a ser especialmente impulsiva — tomavam decisões como morar juntos, por exemplo, mais rápido, talvez para compensar o tempo perdido.

E aí a chance de tudo ir pelo ralo era maior. Além disso, as pessoas em relacionamentos cíclicos (o famoso vai e vem) se declaravam menos satisfeitas com o parceiro, tinham autoestima mais baixa, mais problemas de comunicação e estavam menos seguras sobre o futuro da relação.

Segundo Amber, a maioria dos casais volta a ficar junto após um término porque um acredita que o outro mudou e que a comunicação melhorou — mas isso costuma ser uma ilusão.

No estudo, casais que terminaram, voltaram e acabaram se casando já começaram o casamento cheios de incertezas, menos felizes e mais propensos a brigar (e a se separar já nos primeiros 3 anos de papel passado) do que os que ficaram juntinhos desde o começo.

A dica da pesquisadora para os pombinhos que não deram certo uma vez, então, é bem clara e direta: “não voltem”, diz ela.

E aí, o que você acha?

Crédito da foto: flickr.com/tamburix
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Casamento te faz economizar 5 mil reais por ano

             

Ser solteiro dá prejuízo. Você pode até gastar menos com cinema, presentes e jantares. Em compensação, os casais costumam passar mais tempo em casa, de conchinha, sem torrar tanto dinheiro em festas e baladas. E quando juntam os chinelos ainda gastam menos grana do que os solteiros. No fim das contas, esses casais economizam quase 5 mil reais por ano.

E eles nem precisam se esforçar. Apesar das economias, os casais têm mais privilégios que os solteiros – como viajar todo mês, conhecer outros países, contratar uma empregada ou trocar de carro a cada três anos. Pelo menos foi assim com mais de 2 mil pessoas, entre 16 e 55 anos, entrevistadas por uma empresa britânica de serviços bancários online.

Com a mudança no estilo de vida e a divisão das contas, os entrevistados que viviam junto com o namorado (ou marido) economizavam mais do que os solteiros: no fim do mês, tinham, em média, 400 reais a mais. Ou seja, por ano, os solteirões gastavam quase 5 mil reais a mais. Se for somar a economia dos dois membros do casal, a grana sobe para quase 10 mil reais. Dá pra fazer uma viagem e tanto…

Mas e aí será que vale a pena? Liberdade total ou vida tranquila com economia?
(Via Daily Mail)


Crédito da foto: flickr.com/katerinagordon

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Antibióticos podem diminuir traições masculinas

     


Homem é bicho bobo mesmo. Basta ver uma mulher bonita para esbanjar simpatia e sorrisos – e até arriscar um pouco a própria vida.

Se até a vida eles colocam em risco, imaginem os relacionamentos. Mas os cientistas descobriram um jeitinho que pode diminuir os efeitos da ~maldição da beleza feminina~ sob os homens: uma boa dose de antibiótico com minociclina (usado para tratar acne).

Sim, eles dizem que a minociclina pode fazer com que os homens parem de considerar a beleza das mulheres na hora de tomar decisões.

Em um teste, os cientistas deram a 98 voluntários pílulas placebo ou antibióticos de verdade, com minociclina. Depois de quatro dias de tratamento, todos receberam 13 dólares (26 reais) e fotos de 8 mulheres.

Tinham de escolher se dividiriam ou não o dinheiro com elas – e quanto dariam a cada uma. Também foram informados que a mulher receberia o triplo do dinheiro doado e optaria por dividir ou não o lucro com eles.

Nenhuma delas dividiu o dinheiro. Mas, como era de se esperar, as mais bonitonas (os participantes elegeram quem eram elas) receberam um voto maior de confiança – e ganharam mais dinheiro. Só que isso aconteceu apenas entre os homens que haviam tomado pílulas de açúcar.

No grupo dos que tomaram antibiótico com minociclina, a beleza não influenciou: as menos bonitinhas recebiam tanto dinheiro quanto as beldades.

Segundo a pesquisa, o cérebro pode sofrer influências de pequenas inflamações na hora de fazer escolhas ou mudar seu humor. Mas a minociclina acaba com essas inflamações. Aí as tomadas de decisões passam a ser mais racionais do que emocionais.

Se for mesmo certo o resultado, a minociclina pode ajudar os homens a pensarem com a cabeça certa – e diminuir essa mania de trair seus amores.

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Mulheres reconhecem homens infiéis com apenas um olhar

            


Não adianta inventar mil mentiras, esconder seu passado. Esse tal sexto sentido feminino parece realmente funcionar.

Pelo menos entre as 34 mulheres (ok, esse número é beeeem pequeno) quem foram convidadas por pesquisadores da Universidade Ocidental da Austrália. Elas e outros 34 homens analisaram as fotos dos rostos de 189 adultos caucasianos e depois tiveram de dizer se eram infiéis ou não.

Os donos e donas das imagens já haviam contado aos pesquisadores se costumavam trair ou não seus parceiros.

E, sim, elas desmascararam boa parte dos mocinhos infiéis – sem julgá-los pela beleza. “Quanto mais ‘machão’ maior era o risco de ser classificado como infiel e de ter uma história sexual cheia de traições”, explica o pesquisador Gillian Rhodes.

Já os homens não se saíram tão bem assim. Eles tentavam julgar as mulheres mais bonitas como as mais safadas, mas erraram na maior parte das vezes.

É, amigo, melhor ficar na sua. Mesmo porque, vale lembrar, esse negócio de traição ainda pode te levar a um infarto fatal.


Crédito da foto: flickr.com/globevisions


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sexo faz bem para o coração dos homens

 


Como se faltassem motivos para você adorar sexo, um grupo de italianos trouxe uma boa novidade: homens com vida sexual saudável correm menos risco de sofrer um problema cardíaco.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Florença, na Itália, avaliou a vida de 4 mil homens. E, entre todos, aqueles que tinham a vida sexual ativa mostravam menos problemas no coração e viviam por mais tempo.

A explicação é simples: o sexo estimula a produção de testosterona, que melhora todo o sistema cardiovascular.

Mas, vale lembrar, como esse mesmo grupo de pesquisadores já mostrou, que trair o parceiro só aumenta os riscos de morrer de infarto. Portanto, não adianta usar essa pesquisa para justificar suas escapadas por aí. Agora, se não for esse o caso, dá para tirar o fim de semana para cuidar da saúde, hein?

(E, cá para nós, isso deve funcionar com as mulheres também, por mais que o nível de testosterona sejam bem mais baixo…)

Créditos da foto: flickr.com/laura-gommans


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domingo, 24 de novembro de 2013

Facebook destrói casamentos

Destrói mesmo.
 
 
E muitos: segundo a Academia Americana de Advogados Matrimoniais (American Academy of Matrimonial Lawyers), 20% dos casos de divórcios têm uma ligação com o Facebook. E 80% dos advogados americanos afirmam que, cada vez mais, as redes sociais causam discórdia e desmascaram traições.
 
Não é difícil entender o motivo. Uma foto ou mensagem indesejada pode ser a gota d’água para os casais.
 
E é o que tem acontecido. Segundo a pesquisa, fotos e o histórico do chat do Facebook têm sido citados cada vez mais como provas de traições. Geralmente a paquera acontece com ex-amores, ou ex-casinhos, que passaram anos desaparecidos, mas graças ao Facebook voltaram a dar notícias.
 
Apesar de ser disparada a rede social que mais delata traições, o Facebook não está sozinho. Na hora do divórcio, o MySpace e o Twitter também são usados como evidências  de infidelidade.
É, lembrem-se disso.
 
Crédito da foto: flickr.com/earlg
 

Jeito de andar diz se mulher já teve orgasmos

"vish...agora ferrou!"

             
De olho no rebolado
De olho no rebolado

Pesquisadores da Universidade Católica de Louvain e do Hospital Braine l’Alleud-Waterloo, ambos na Bélgica, filmaram mulheres (“jovens e saudáveis”, metade das quais já havia tido orgasmos) andando na rua. Depois, mostraram as imagens a sexologistas profissionais, alheios ao histórico das moças.

O objetivo era determinar se os caras poderiam “adivinhar” quais delas já tinham chegado lá e quais não apenas observando seus jeitos de andar.

Indo muito além do que daria para chamar de “sorte”, dizem os pesquisadores, os sexologistas diagnosticaram corretamente o “status orgásmico” (não é piada, eles chamam assim mesmo) das voluntárias em 81,25% das vezes.

Quer tentar sair adivinhando por aí você também? Olha o que observar: “um observador perspicaz pode deduzir a experiência feminina com orgasmos vaginais a partir de uma passada que compreende fluidez, energia, sensualidade, liberdade e ausência de músculos tanto flácidos quanto ‘travados’”, dizem os caras no estudo. Fácil, fácil, né?


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Falta de mulher faz homens gastarem mais dinheiro

     



Quem não se lembra de alguma piadinha ou frase machista sobre mulher e dinheiro. Dessas do tipo “roubaram meu cartão de crédito, mas não avisei a polícia porque o ladrão está gastando menos que minha mulher” ou “um homem bem sucedido é aquele que consegue ganhar mais dinheiro que sua mulher pode gastar”.

He-he. Se mulher costuma levar a fama de “gastona”, a ciência agora apresenta outra versão da história: homens solteiros se tornam mais consumistas e impulsivos.

Não, não inventei isso. A conclusão é de um estudo de universidades americanas. Pesquisadores analisaram dados financeiros de mais de 120 cidades dos Estados Unidos e conferiram quantos cartões de crédito, em média, tinham os moradores e quanto costumavam gastar. Resultado: quando a população masculina era superior à feminina, os homens tinham mais cartões e usavam mais crédito. Falta do que fazer? Pode ser.

Aí os pesquisadores fizeram outro teste para mostrar como eles realmente pensam de forma diferente quando estão solteiros. Eles pediram a 205 participantes para contar quantas pessoas, entre homens e mulheres, havia em algumas fotos – todos os fotografados eram supostamente recém-formados ou membros de um site local de encontros virtuais. Depois pediram a eles para escolher uma das situações: ganhar 35 dólares naquele dia ou 45 dólares no mês seguinte.

 Aqueles que contaram menos mulheres nas fotos preferiam pegar imediatamente o dinheiro.
“Num ambiente com mais homens, eles precisam competir mais para conquistar uma parceira. Como mostrar os recursos financeiros é importante para eles, consome e gastam mais. Por isso acreditamos que mudanças na razão entre homens e mulheres deveriam ser associadas ao desejo masculino por ganhos imediatos”, explica Vladis Griskevicius, líder da pesquisa.

Ou seja, além de gastarem mais, os homens ainda se tornam mais impulsivos. Mas peguem leve, leitoras, eles só querem impressionar.


 Crédito da foto: gettyimages


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Facebook te deixa gordo e pobre

Quer ser brochante?




Bastam cinco minutos no Facebook (ou em qualquer outra rede social) para você ficar um pouquinho mais descontrolado. Aí fica difícil resistir às tentações, como comidas calóricas e compras desnecessárias. Ou seja, Facebook te faz engordar e se endividar.

A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Pitsburgo e da Universidade Columbia. Dois professores de marketing convidaram 541 pessoas para alguns testes – uma parte delas acessava o Facebook e outras não.

E, na sequência, eles tinham de escolher entre comer um biscoito de chocolate ou uma barra de cereal. O pessoal do Facebook preferia os doces. E eles também se mostravam mais propensos a seguir impulsos consumistas e torrar o dinheiro com uma compra qualquer. Além disso, os fãs de redes sociais desistiam mais rápido na hora de encontrar respostas para problemas de matemática.

Isso só acontece porque quando você tem boas interações com seus amigos pelo Facebook, você fica mais feliz. “Quando as pessoas usam o Facebook elas ficam mais felizes com elas mesmas”, explica Andrew Stephen, co-autor do estudo. “E pessoas que se sentem bem tendem a se controlar menos. Eles se dão permissão para extrapolar em algumas coisas”, conclui.

Os pesquisadores também perguntaram aos participantes sobre o tempo que passam online. Os mais cheinhos sempre gastavam mais tempo, todos os dias, com o Facebook.
Ou seja, meus amigos, fechem aquela aba ali do Facebook e vão aproveitar o dia lá fora.

Crédito da foto: flickr.com/55158656@N06

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Esposas magras são segredo de casamento feliz

 



Regime já, amigas. Aparentemente, um dos segredos para um casamento ser feliz é a esposa pesar menos do que o marido. A informação é de pesquisadores da Universidade do Tennessee, nos EUA, que acompanharam 169 casais durante quatro anos.

De acordo com eles, as duas partes do casal ficam mais felizes quando o índice de massa corpórea (IMC) da mulher é menor do que o do homem, e ela se sente mais atraente e desejável do que ele.

A constatação condiz com a de um outro estudo da mesma universidade, mas de outros cientistas, do qual a gente até já falou aqui, que aponta que o casamento tem mais chances de dar certo quando a esposa é mais bonita do que o marido.

“Mas a grande mensagem desse estudo é que mulheres de qualquer tamanho podem ser felizes no relacionamento, desde que estejam com o parceiro certo. É o peso relativo que conta, e não o peso absoluto”, ameniza a líder da pesquisa, Andrea Meltzer.

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Casais que bebem juntos são mais felizes!



Olhem aí, casais fofos: o dia dos namorados está chegando e vocês podem brindar ao amor uma, duas, três vezes, sem medo.

A dica é de um estudo lá dos EUA.

“Beber juntos, em vez de separados, é claramente positivo para o relacionamento. Indivíduos que bebem com o parceiro têm níveis mais altos de intimidade e menos desentendimentos no dia seguinte, em comparação aos indivíduos que bebem sem a companhia do parceiro”, diz o psicólogo Ash Levitt, líder da pesquisa, “ou que simplesmente não bebem“.

O que? Sério? Pois é. De acordo com o estudo, casais que bebem juntos se dão melhor até do que casais abstêmios.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram o comportamento de 69 casais heterossexuais, todos bem jovens, na casa dos 20 anos.

Não que eles encham a cara a valer diariamente e fique tudo bem, claro. Em todos os casais voluntários, os resultados positivos estavam associados a níveis relativamente baixos de bebedeira – de um a três drinks.

Passando disso, a coisa pode ficar perigosa, seja você casado, solteiro, viúvo, enrolado, pegador, assexuado…

7 maneiras de fazer sua namorada feliz

Para todos os homens que que estão lutando para fazer sua namorada feliz, você veio ao lugar certo. Estamos aqui para ajudá-lo. Aqui estão algumas maneiras de fazer sua namorada feliz.
1. Aceite sua namorada como ela é
Você precisa aceitá-la por quem ela é. Não tente mudá-la, se você quiser fazê-la feliz.

2. Entenda sua namorada

É muito difícil entender o que se passa na mente de uma menina, mas nada é impossível. Faça um esforço para compreender sua namorada e saber o que a faz feliz ou triste.



3. Elogie
Sim, ela pode ter queimado o primeiro bolo que ela fez para você, mas ainda assim tente apreciá-lo. Seu novo penteado pode não estar tão bonito, mas não deixe ela perceber que você não gostou. Esses pequenos e significativos elogios irão deixá-la feliz.

 4. Surpreenda
Meninas adoram surpresas. Então, seja um jantar ou um colar, não deixe que ela descubra antes que você faça. Envie-lhe flores, chocolates e outros presentes.

5. Saber o que ela gosta na cama
Assim como os homens, as meninas têm fantasias também! Converse com sua namorada e descobra o que ela gosta. Aprenda a arte da sedução.

6. Dê sua liberdade

Não sufoque sua namorada com seus pensamentos e opiniões. Que ela seja independente e possa tomar decisões por conta própria. Lembre-se de que ela é sua namorada, não sua escrava. Se você quer fazer sua namorada feliz, você precisa fazê-la sentir como uma rainha!

7. Seja machão
Você precisa ser machão de vez em quando, principalmente quando a questão for defendê-la. Afinal, você é o príncipe encantado e também o herói dos sonhos dela!

O quê?? Você acredita??

Pessoas feministas são mais felizes no amor
 
Toma essa, Christian Grey.

Psicólogos da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, conversaram com mais de 500 pessoas (homens e mulheres) para descobrir a relação entre feminismo e felicidade no amor. Entre eles, 242 ainda faziam faculdade, enquanto outros 289 eram um pouco mais velhos – média de 26 anos –, e namoravam há mais de 4 anos.

Os pesquisadores perguntaram a eles se simpatizavam com algumas ideias feministas, aprovavam mulheres que se dedicam à carreira e se o atual parceiro era machista ou não. Também contaram sobre a qualidade e estabilidade do namoro e satisfação sexual.

E os feministas levaram a melhor em vários pontos. A vida sexual deles era muito mais saudável: eles se diziam mais felizes com sexo do que os casais com um pézinho no machismo. Além disso, os relacionamentos se mostravam muito mais estáveis.

E isso valia para homens e mulheres feministas. De forma geral, pessoas favoráveis à igualdade entre os gêneros constroem namoros mais felizes do que os casais machistas.

Os pesquisadores ainda não descobriram por que o feminismo pode melhorar os relacionamentos. Mas desconfiam de alguns motivos. Por exemplo, homens feministas apoiam e entendem melhor suas namoradas. E quando se juntam a mulheres também feministas se livram da pressão de bancar todas as despesas do casal. Bem melhor assim.


Crédito da foto: commons.wikimedia.org

Homens preferem mulheres que

 ...já levaram um pé na bunda! CRUZES?!!

             
 

Tá vendo, já pode parar de chorar as pitangas por causa do seu ex. Os homens, esses seres inseguros, gostam mais das mulheres que levaram a pior no relacionamento anterior.

A conclusão vem de uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Quase 200 participantes (102 mulheres e 96 homens) avaliaram perfis de pessoas do sexo oposto, cadastrados num site falso de relacionamentos. Além de respostas sobre comidas e cores preferidas, havia também uma parte extra a ser completada: “meu último namoro terminou porque…”.

 

As mulheres que contavam sobre ter levado um pé na bunda chamavam mais a atenção dos homens – em compensação, elas pareciam se interessar mais por caras que deram um fora nas namoradas anteriores.

 

Segundo a pesquisa, os homens se sentem nervosos quando descobrem que foi a mulher quem colocou um fim no antigo relacionamento. Afinal, elas podem fazer o mesmo com eles. Mas não é só esse o motivo. Ainda tem um pouco de machismo.

 

“Um homem que gosta de exercer o papel dominante nos relacionamentos pode também valorizar os papeis tradicionais de cada gênero”, diz Christine Stanik, líder do estudo. “Uma mulher dominante pode ser menos aceita por esse motivo, ou os homens podem vê-la apenas como exigente demais”.

 

Já as mulheres preferem os homens que terminaram o namoro anterior. Para elas isso é um bom sinal, pois “eles estão em busca de alguém melhor”.

 

Como o ser humano é bobo, né? Pelo menos, no fim das contas, tudo se encaixa.

 
 
(Na foto, a atriz Jennifer Aniston, que levou um belo pé na bunda do Brad Pitt)
Crédito da foto: gettyimages

Amor nos tempos do CHIFRE

Estamos traindo mais. Mas a culpa não é só nossa. O mundo mudou - e nos deu novas maneiras de olhar para o lado sem culpa ou medo das consequências. Vivemos o... Amor nos tempos do chifre

por Larissa Santana
A cidade de Nova York entrou em rebuliço quando um outdoor apareceu em plena Times Square, em julho de 2008, com os seguintes dizeres: Life is short. Have an affair (Traduzindo: "A vida é curta. Tenha um caso").

A gritaria dos donos de prédios da região e da mídia americana foi tanta, que o cartaz acabou retirado 3 dias depois. Era um anúncio do site Ashley Madison, uma comunidade virtual canadense para pessoas casadas e interessadas em arrumar amantes. Na opinião dos queixosos, um estímulo à infidelidade não podia ficar exposto ali, pra todo mundo ver (ainda mais daquele jeito, ilustrado com uma foto nada decorosa de um casal em um quarto de hotel).

Desde então, anúncios da Ashley Madison já foram recusados pela rede de TV americana NBC, pelo portal MSN e pela Liga de Futebol Americano (não fosse o veto, espectadores do Super Bowl veriam o slogan Who are you doing after the game?, algo como "Quem você vai pegar depois do jogo?").

A revolta dos americanos não prejudicou em nada o boom que o Ashley Madison viveu nos últimos tempos. O site tem 3,5 milhões de usuários - 70% deles cadastrados nos últimos dois anos. Eles vasculham os perfis uns dos outros e paqueram por mensagens.

E prepare-se, leitor, porque a empresa conta com o lançamento de uma versão do site para o Brasil ainda em 2009. (Por enquanto, cerca de 50 membros cadastrados no site canadense declaram morar aqui.) Esse sucesso é exemplo da nova era de infidelidade em que vivemos. A traição é hoje alimentada não só por nossos desejos mas também pela mudança recente no comportamento das mulheres, pelo avanço da tecnologia e por uma mãozinha da medicina. Goste ou não o pessoal da Times Square, os chifres estão mesmo na moda - e parece que para ficar.

Convenhamos, pular a cerca sempre foi um hábito da humanidade. Einstein era adepto da prática, e até contava sobre as "outras" para a família. O casal Sartre e Simone de Beauvoir vivia em harmonia com seus amores "contingentes", nome que davam aos casinhos.

Mas parece que o velho ditado "Se não é corno, já foi ou será" fica cada vez mais verdadeiro. Estudos mostram que estamos traindo mais. E não tem álibi que desminta isso.

Repare no comportamento dos brasileiros. Em 2008, 68% dos homens e 42% das mulheres confessaram já ter traído o parceiro de namoro ou casamento, segundo um estudo feito com 8 237 pessoas em 10 capitais do país pela psiquiatra Carmita Abdo, professora da Faculdade de Medicina da USP.

Em 2003, os infiéis eram 51% dos homens e 26% das mulheres. Isso não significa que deu a louca nos brasileiros. O mesmo aconteceu nos EUA. Lá, 21% dos homens e 11% das mulheres assumiam ter traído em 1991. Quinze anos depois, eram respectivamente 23% e 17%, segundo entrevistas feitas pela Universidade de Chicago e analisadas por David Atkins, professor de psiquiatria da Universidade de Washington.

O que explica o aumento? "A vontade de trair sempre existiu", diz a antropóloga Helen Fisher, professora da Universidade Rutgers, nos EUA, e autora de vários livros sobre amor, sexo e casamento. "As circunstâncias para isso é que estão mais propícias no mundo moderno." Para entender que circunstâncias são essas, vamos começar pela trajetória de uma das principais protagonistas do surto da infidelidade: a mulher.


A morte da Amélia

As conquistas das mulheres nos últimos anos são de dar inveja a qualquer feminista queimadora de sutiãs. Elas consolidaram seu espaço no mercado de trabalho. Tornaram-se independentes de seus maridos. Diminuíram o número de filhos grudados na barra da saia. (A taxa média de natalidade por brasileira, de 3 filhos em 1991, já caiu para menos de 2).

O pacote que resultou foi uma mulher mais autônoma e livre para tomar suas decisões - inclusive sobre com quem dormir a cada noite. É claro que elas também podiam trair quando ficavam com a barriga no fogão. Mas suas opções estavam restritas ao marido da vizinha, ao verdureiro ou aos frequentadores do clube.

Já em uma empresa, há muito mais caças (e caçadores) no jogo. Esse novo status também deu à mulher mais poder de barganha. Na equação independência + dinheiro + opções de relacionamento que o emprego garantiu às mulheres, o resultado só poderia ser uma baita dor na cabeça nos homens. É por isso que comportamentos antes tolerados sem qualquer reclamação - do imperdível futebolzinho à safadeza aberta - podem hoje detonar a busca por outro companheiro. "O comportamento comum da mulher é trair só quando seu relacionamento está com problemas", diz Carmita Abdo.

Essa alergia ao homem chato aparece principalmente nas gerações mais jovens. Quase metade das brasileiras de até 25 anos entrevistadas diz já ter traído. São mulheres recém-casadas ou que ainda namoram. No caso das namoradas, o que as fez ouvir o diabinho da tentação, segundo Carmita, foi a falta de resposta para a perguntinha que todo homem odeia ouvir:

"Para onde vai nosso relacionamento?" No das casadas, o motivo geralmente é a decepção com o namorado que virou sapo depois do casório. Frustradas, todas acabaram nos braços de outro alguém.


Oi, quer tc?
A tecnologia é uma maravilha da modernidade, certo? Se você respondeu "sim", talvez nunca tenha percebido o quanto ela ajuda a criar galhos na sua cabeça. Veja o caso do celular. Antes de ele aparecer, falar com a outra ou o outro dava um trabalhão.

 Um homem tinha de sussurrar no telefone do trabalho, esperar a esposa ir ao banheiro para ligar de casa ou gastar um saco de fichas no orelhão. A chegada do celular libertou os pombinhos clandestinos.

Tem equilibrista de mulheres que anda até com vários aparelhos, um para cada amor.

E a internet, então? Comunidades virtuais como orkut são um ambiente propício para conhecer gente interessante (ou interessada em aprontar). Sem falar nas declaradamente mal-intencionadas, como o polêmico Ashley Madison e uma versão tupiniquim mais humilde, chamada Só Casados - inaugurado em janeiro, o site tem 173 membros.

Como cereja do bolo, a web é o berço de empresas como a Alibi Network, que inventam mil e uma desculpas para você se encontrar com a filial sem indispor a matriz. Por tudo isso, a internet é ponto de partida para marinheiros de primeira viagem no jogo da traição. É acessível a qualquer hora, dispensa o gasto com um drink no primeiro encontro, e permite que você coloque um pezinho na água pra ver se gosta da coisa.

Ah, e o mais bacana: você pode fingir que é mais jovem, mais magro, mais atraente. "Trair não é uma decisão fácil. A internet ajuda quem precisa tomar coragem", diz Mirian Goldenberg, antropóloga estudiosa das relações extraconjugais há duas décadas.

A grande dúvida é: um flerte online é traição? Parece que muita gente diria que sim, a contar pela oferta de softwares que ajudam os ciumentos a descobrir tudo o que o companheiro faz na web - os programas copiam conversas de bate-papo, sites, senhas de e-mail.

Crime consumado ou não, o que se sabe é que um comportamento online promíscuo pode, sim, contaminar a vida real. Em uma pesquisa realizada nos EUA, 30% dos entrevistados responderam que traíram fora da internet depois de manter encontros sexuais virtuais e consumir avidamente pornografia online.

A quantidade de material adulto disponível, aliás, explodiu com a internet. E sabe-se que a pornografia tem, sim, relação com a infidelidade: nos EUA, quem assiste a vídeos pornográficos tem 2,2 mais chances de trair, estatisticamente, do que aqueles que não veem.

"Essa relação parece ser mais forte principalmente entre os rapazes, maiores consumidores desse tipo de material", diz o professor David Atkins, da Universidade de Washington, em um estudo sobre o assunto. Talvez esse efeito tenha dado um empurrãozinho aos índices de traição de homens americanos de até 25 anos. Entre 1991 e 2006, a porcentagem deles que assumiu já ter tido um caso subiu de 13% para 19%.

É, a juventude está ficando mais assanhada. E o engraçado é que os velhinhos também.

Velhice transviada
Há 10 anos foi lançada no mercado a primeira droga contra a disfunção erétil.

De lá pra cá, só o Viagra já foi usado por 35 milhões de homens no mundo, uma safra que ganhou uma segunda chance no amor. "Entre 20 e 30% dos que haviam perdido a atividade sexual conseguiram recuperá-la.

Não só pelo efeito físico das drogas mas também pela confiança que elas geraram", diz Renato Maia Guimarães, presidente da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria. Alguns deles não evitaram um escorregão. Em 2003, 55% dos homens brasileiros acima de 61 anos admitiam ter tido um caso. Em 2008, foram 66%.

Essa potência para satisfazer duas (ou mais) mulheres não é só atribuída às pílulas. Hábitos mais conscientes de alimentação, a difusão da educação e melhores condições econômicas têm contribuído para o nosso bem-estar - desde 1997, a esperança de vida do homem brasileiro passou de 66,5 anos para 69. Tratamentos mais eficazes no controle de doenças como diabetes, que podem causar a impotência, também trouxeram sua contribuição. E vale lembrar que o mar está para peixe. Na terceira idade, há 1,3 mulher para cada homem. Isso significa um mercado de 2,4 milhões de brasileiras completamente livres e desimpedidas para amar.

Mas, se estamos numa carreira desabalada rumo a um mundo de chifrudos, existe um jeito de apertar o freio? Para responder isso, primeiro é preciso entender por quê, biologicamente, traímos.


Chifre: é da sua cabeça

Temos 3 circuitos no cérebro responsáveis por detonar hormônios que geram desejo, amor romântico e apego. Cada um deles é independente dos outros e funciona quando bem quer - e é por isso que uma mulher pode amar seu marido, ter uma atração fulminante por um colega de trabalho e se sentir tão próxima daquele ex-namorado, tudo ao mesmo tempo agora. "O amor volúvel é parte do plano da natureza", escreve Helen Fisher em seu livro Por Que Amamos. Para a antropóloga, essa seria uma estratégia evolutiva para que tenhamos mais descendentes. Os homens estariam liberados para espalhar por aí os bilhões de espermatozóides que produzem por mês, e as mulheres poderiam conseguir proteção e comida extras para seus filhos com o apoio de um amante.

Ok, o cérebro nos liberou para chifrar. Mas ainda há muita discussão sobre como o corpo influencia nossa fidelidade. Um estudo feito em 2008 pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, indica que a variante de um gene, presente em 2 de cada 5 homens, os predisporia a ter relacionamentos turbulentos - o que poderia gerar a traição.

Uma pesquisa recém-divulgada pela Universidade do Texas diz que mulheres com maior nível de estradiol - hormônio ligado à fertilidade - são mais autoconfiantes e se satisfazem menos com os parceiros. São análises que tentam desvendar um assunto ainda nebuloso.

Mas voltemos à questão do freio. A resposta pode ser simples: amor. Um estudo da Universidade McGill, em Montreal, mostrou que mulheres tendem inconscientemente a proteger seu relacionamento quando sentem que podem se interessar por outro. O teste era simples: 150 pessoas foram convidadas a pensar em alguém atraente.

 Logo depois, participaram de um jogo que consistia em preencher letras que faltavam em palavras, como THR_AT. Nesse caso, a maioria das mulheres escreveu THREAT, ou "ameaça" em inglês. Os homens escreveram THROAT, ou "garganta". Durante a dinâmica, respostas como essas (LO_AL virou LOYAL, "fiel", para elas e LOCAL, "local", para eles) mostraram que pensar em pessoas atraentes dispara um sinal de alerta na mente das mulheres.

Mas os homens também fazem bonito. Os que estão apaixonados são os que encaram por menos tempo fotos de belas mulheres, segundo uma pesquisa da Universidade da Flórida. Outro ponto positivo: a fidelidade ainda é tida como um valor importante. Ela foi apontada pelos brasileiros como o principal item para um casamento feliz, segundo o Instituto Datafolha. Pode ser uma esperança para os casais nesses tempos do chifre.

Traído pelo avanço das mulheres

O rapaz comemorou quando sua namorada conseguiu um bom emprego. Mas, de repente, ela passou a viajar a trabalho e fazer hora extra. Foi assim que ele veio parar aqui.

Traída pela tecnologia

Enquanto encerava o chão, cozinhava e lavava a roupa, seu marido navegava na internet e conhecia mulheres. Quando ela percebeu, ele já estava em outra.

Traída pela medicina

O marido dela andava sempre cabisbaixo. Até que experimentou uma pílula muito potente. Ele ganhou tanta energia que começou a passar horas e horas fora de casa. E ela ficou só.

Crime...

Quantos pulam a cerca no Brasil, por idade

26 a 40 anos -  Homens - 67% - Mulheres - 46%

41 a 50 anos - Homens - 71% - Mulheres - 33%

51 a 60 anos - Homens - 71% - Mulheres - 29%

Fonte:
Carmita Abdo. Entrevistados: 8237 pessoas em 10 cidades.

...E castigo
Onde enganar a patroa (ou o patrão) pode ser perigoso

Brasil
Pasmem. Adultério por aqui era crime até 2005. Na verdade, a lei já havia caído em desuso lá pelos anos 60, mas previa expressamente: pena de detenção de 15 dias a 6 meses.

EUA
Traição significa multa e detenção em alguns estados, como Michigan. Lá, um juiz polemizou ao dizer, em 2006, que a interpretação da lei poderia dar até prisão perpétua aos infiéis.

Coreia do Sul
Quem trai pode ficar na cadeia por até dois anos. Em dezembro, Ok So-ri, uma atriz de novelas famosa no país, pegou 8 meses de detenção, mas ganhou liberdade condicional.

Paquistão
Desde 2000, os adúlteros não são mais criminosos. Mas grupos religiosos islâmicos ainda aplicam, clandestinamente, sua pena: apedrejamento até a morte.

Fonte: Luiz Flávio Gomes, professor de direito penal; Consulado dos EUA; Embaixada da Coreia do Sul; Consulado do Paquistão.

Liberou geral
Os mais jovens e os mais velhos estão perdendo os pudores no Brasil

Quantos traíam (2003)
Até 25 anos

2,5 em cada 10 mulheres
4,5 em cada 10 homens

Acima de 61 anos2 em cada 10 mulheres
5,5 em cada 10 homens

Quantos traem (2008)
Até 25 anos
4,9 em cada 10 mulheres
6,5 em cada 10 homens

Acima de 61 anos
2,1 em cada 10 mulheres
6,6 em cada 10 homens


 
 
Fonte: Carmita Abdo.

Entrevistados em 2003: 7 103 pessoas em 18 cidades.

Entrevistados em 2008: 8237 pessoas em 10 cidades.

Para saber mais
Por Que Amamos
Helen Fisher, Editora Record, 2006.

Infiel: Notas de uma Antropóloga

Mirian Goldenberg, Editora Record, 2006.

Lust in Translation
Pamela Druckerman, Penguin Press, 2007.

Mulheres bonitas emburrecem os homens

Será?

            


Homem é bobo mesmo – é fácil ouvir um montão de mulheres por aí bradarem essa máxima. E o pior é que, na presença delas, eles realmente são.

 “Dois testes, nos quais participantes interagiram com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto, demonstraram que a capacidade cognitiva do homem (mas não a da mulher) cai logo após uma conversa com o sexo oposto”, conta um estudo de pesquisadores da Universidade de Radboud, na Holanda.

E, quanto mais atraente o cara considera a mulher em questão, maior o efeito dessa confusão mental – que é temporária e passa alguns minutos após o contato com a bonitona. É que, lembram os cientistas, os homens são mais motivados pelo acasalamento do que a mulher.

São, por exemplo, mais propensos a procurar por sinais de interesse sexual no comportamento feminino e a superestimar o interesse dela numa conversa. O que, na hora da interação, dá uma embaralhada nos pensamentos e os deixa biologicamente confusos.

Em tempo: o estudo só examinou essa questão entre heterossexuais. “Entretanto, uma questão interessante para pesquisas futuras seria se, entre homossexuais, interações com pessoas atraentes do mesmo sexo seriam mais exigentes cognitivamente”. A ver.

5 respostas a mitos envolvendo homens e mulheres

    

 
Livros e mais livros aparecem a cada ano para falar das diferenças biológicas e sociais entre homens e mulheres. Embora alguns sejam bacanas, muitos não conseguem sair do óbvio ululante (mulheres são mais emotivas, homens são mais objetivos e blábláblá) e outros ainda trazem informações incorretas que acabam se espalhando por aí.

Como a teoria de que as mulheres sofrem de incontinência verbal enquanto os homens, coitados, preferem viver com sua cota diária de poucas palavras.

Nesta lista, reunimos 5 respostas a mitos envolvendo os gêneros baseadas em descobertas recentes. Tem explicações novas para fatos conhecidos há tempos e correções de conceitos errados.

1- Mulheres falam mais que os homens? NÃO!

Pois é, esqueça aquela história de que as mulheres são metralhadoras de palavras. Um estudo feito pela Universidade do Texas mostrou que a cota de palavras diárias dos dois sexos é basicamente a mesmo.

Ok, as mulheres apresentaram um número ligeiramente maior: 16.215 palavras em 17 horas contra 15.669 palavras deles, o que, estatisticamente, não significa nada. A má notícia: o estereótipo de que mulheres são fofoqueiras e homens só falam de carro não está totalmente errado. A pesquisa confirmou que, de fato, mulheres tendem a falar mais sobre outras pessoas, enquanto homens preferem conversar sobre coisas mais concretas.
 
2- O homem trai mais que a mulher? SIM!

Pelo menos entre os brasileiros, os homens traem muito mais que as mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP)  em 2003, metade dos homens já havia pulado a cerca pelo menos uma vez durante o casamento. Já entre as mulheres, o índice médio de infidelidade ficou em torno de 22%.

E mais: os dois sexos traem por razões bem diferentes. Enquanto a rapaziada geralmente só quer descarregar o tesão e obter satisfação física, as mulheres costumam entrar de cabeça na relação, se envolvendo muito mais – o que significa que, quase sempre, elas querem romper um dos relacionamentos e se dedicar àquele que mais satisfaz a sua necessidade afetiva.
 
3- O olfato das mulheres é melhor que o dos homens? SIM!

Uma pesquisa do Monell Chemical Senses Center revelou que as mulheres têm o olfato mais aguçado do que os homens. A pesquisa que levou a esse resultado não deve ter sido muito bacana para os voluntários, mas vamos lá: homens e mulheres tinham de cheirar frascos com microgotas de suor misturadas com outras fragrâncias.

Apenas duas das fragrâncias impediram as mulheres de sentir o cheiro do suor. Mas 19 fragrâncias bloquearam os narizes masculinos. Os pesquisadores também concluíram que o odor dos homens é mais difícil de mascarar que o das mulheres, independentemente de quem cheira. Apenas um quinto das fragrâncias podem encobrir o odor do sexo masculino, mas metade dos perfumes escondem o feminino.
 
4- As mulheres são melhores com a linguagem? SIM!
Mas, por quê?


Há mais de 40 anos existem pesquisas confirmando que as mulheres são superiores aos homens em relação às suas habilidades lingüísticas, mas ninguém sabia ao certo a razão biológica para isso. Fim do mistério: uma pesquisa realizada com crianças de 9 a 15 anos revelou que a resposta está na forma como as palavras são processadas no cérebro. Ao realizar tarefas linguísticas, as meninas apresentaram atividade maior em áreas cerebrais envolvidas especificamente no processamento da linguagem, que decifra a informação de forma abstrata.

Os meninos, por outro lado, ativaram regiões ligadas à função visual e auditiva, dependendo da forma como as palavras eram apresentadas durante o exercício. Isso significa que o cérebro masculino tem um trabalho maior para processar as informações, já que precisa ser estimulado tanto visualmente quanto verbalmente para obter uma compreensão completa do tema.

5- Os homens preferem os objetos e as mulheres as pessoas? SIM!
E isso vem do berço – e explica por que eles se dão melhor em matemática.


Que as mulheres entendem melhor de pessoas e os homens, de coisas, você já sabe. As mulheres são mais habilidosas para saber o que o outro está sentindo, enquanto os caras levam mais jeito com objetos, ferramentas e sistemas mecânicos.

Até aí ok. Mas estudos recentes mostram que essas características se manifestam desde os primeiros momentos da vida, colocando em xeque a teoria de que isso é condicionado pela sociedade – que os “doutrinaria” ao dar bonecas a elas e caminhõezinhos a eles. Desde que nascem, as meninas ficam mais tempo olhando para rostos, enquanto os meninos se concentram mais em móbiles. E esse comportamento não é exclusividade dos humanos: macaquinhos gostam mais de brincar com caminhões de plástico do que macaquinhas. Esse tipo de predileção dá origem a outra diferença comprovada por centenas de estudos: a de que os homens têm mais habilidade para imaginar objetos tridimensionais e manipulá-los com a mente, o que é a essência do pensamento matemático abstrato.

Fantasias , relaxe e goze

Depravação? Libertinagem? Bizarrice? Longe disso: as fantasias sexuais são saudáveis. Anormal é não ter nenhuma.

por Airton Seligman / Adriano Sambugaro

 Patrícia atinge rapidamente o orgasmo quando imagina estar sendo estuprada. Carlos gosta de pensar que está transando com uma garota de 16 anos. João vai às alturas quando pede para prostitutas urinarem nele. Para se excitar, Patrícia, Carlos e João lançam mão de fantasias sexuais. Você pode achar esses personagens um pouco pervertidos – fomos acostumados a pensar que tipos como eles devem carregar alguma patologia.

Tente olhar no espelho: você nunca teve uma fantasia? Vamos lá: você prefere um companheiro(a) de coxas grossas e peito grande, ou um parceiro(a) frágil, minhonzinho? Você se liga mais numa figura que tome a iniciativa ou curte uma pessoa mais passiva? Temos preferência por traços físicos e temperamentais e isso não acontece por acaso.

Elas também implicam alguma forma de fantasia. Em maior ou menor escala, quando o negócio é sexo, todos nós recorremos a fantasias, mundanas ou bizarras. O legal é saber como elas funcionam e tirar o maior proveito da situação.

Esse mundo onírico é criado por nós, voluntária ou involuntariamente, para compensar as forças negativas, “broxantes”, que brotam dos nossos medos, culpas ou preocupações. São sentimentos que a gente carrega desde a infância. Se você sente vergonha do seu corpo, por exemplo, fica difícil relaxar e curtir o sexo.

Digamos que você se preocupe demais com o prazer do outro: o risco é esse tormento tomar conta e você esquecer o próprio tesão. Ou então vai que você se sinta um egoísta, ou até meio bruto, na hora do vamos ver: aí vem a culpa e derruba sua libido. Na cabeça, você ainda pensa em transar, certo? Mas o que fazer se um ou outro desses sentimentos joga o tesão para escanteio?

É aí que entram a Madonna, o Brad Pitt, as algemas, a roupa de couro... Com a fantasia, você “esquece” a vergonha, a preocupação ou a culpa. O funcionamento desse processo, segundo o psicanalista americano Michael J. Bader, autor de Arousal: The Secret Logic of Sexual Fantasies (Excitação: a lógica secreta das fantasias sexuais, ainda inédito no Brasil), é o seguinte: a fantasia ajuda a criar um ambiente no qual nos sentimos seguros para deixar aflorar nossa excitação.

Segurança, como se sabe, é tudo o que sempre buscamos desde o nascimento. E segurança emocional é uma das metas mais preciosas. O conceito de segurança é a base da teoria da excitação sexual de Bader.

As fantasias, portanto, são saudáveis, libertadoras. “O fato de que atitudes não-convencionais como sadomasoquismo, exibicionismo ou fetichismo podem excitar algumas pessoas é uma prova do poder criativo da psique humana de dar prazer a si mesma das maneiras mais incomuns, enquanto se mantém protegida”, afirma Bader.

O exercício da fantasia, no plano mental ou no plano prático, varia de pessoa para pessoa, mas ninguém ao certo sabe por que alguns indivíduos põem seus devaneios em prática e outros, não. Em parte, isso depende da densidade dos conflitos individuais e mesmo do grau de iniciativa de cada um. Mas, segundo o psicanalista, uma fantasia nem sempre deve redundar em uma experiência real.

No caso de partir para a prática, o ideal é que os parceiros tenham intimidade suficiente para se sentir à vontade – isto é, liberados para pensar na própria excitação, mesmo que isso acarrete ser rude, bruto. “A excitação sexual requer inerentemente uma capacidade de ser egoísta, de virar as costas para o bem-estar do outro, de ser todas as coisas que uma pessoa culpada cresceu acreditando serem ruins e perigosas”, diz Bader.
 
A teoria
Afinal, o que há de tão ruim e perigoso na infância que devemos combater? Na infância, consolidamos o que Bader, citando o psicanalista Joseph Weiss, descreve como crenças patogênicas.

São convicções irracionais, inconscientes, que agem contra nossos interesses – comportamentos autodestrutivos, por exemplo –, que introjetamos quando nos deparamos com o perigo de perder a proteção dos pais, seu amor. Desde cedo, fazemos de tudo para deixar nossos pais felizes e evitar assim uma eventual ruptura com eles. Por exemplo, se o pai é negligente, a criança sente ameaçada a ligação que os une.

O que ela faz? Ela acaba mudando as únicas coisas sobre as quais tem controle: seus pensamentos e sentimentos. Ela tenta fazer o ambiente parecer normal para se sentir segura nele. No caso citado, ela passa a achar natural a falta do pai. “Ela passa a achar que solicitar uma atenção especial é proibido, é pedir demais”, diz Bader.

“Não só aceita a negligência, como faz parecer que a culpa é dela, não de seus pais. Parece que ela quer demais.” Assim, a criança busca manter a segurança no relacionamento familiar. “Essas experiências fazem surgir crenças patológicas que nos induzem a pensar que, se perseguirmos nossos objetivos, estaremos arriscando a ligação com nossos pais ou ameaçando nossa segurança psicológica”, afirma o psicanalista.

É sabido, por exemplo, que crianças que sofrem abuso dos pais se negam a condená-los. Por quê? Isentando os velhos, não há como perdê-los.

A sensação de culpa é apenas uma dessas crenças patogênicas. Vergonha, rejeição, desamparo e autodestruição são outros sentimentos da lista. Há duas culpas mais comuns: a) de magoar a quem amamos se formos mais felizes ou mais bem-sucedidos que eles; b) de ferir ou esvaziar nossa família se a deixarmos.

O que isso tem a ver com sexo? Com maior ou menor intensidade, todo mundo revive o passado no presente. E, conforme a teoria de Bader, a excitação sexual depende da nossa capacidade de nos
centrarmos em nós mesmos, de sermos momentaneamente egoístas. Mas como conseguir isso, se o nosso passado de culpas nos assombra nessa hora? Ao nos sentirmos culpados, nos inibimos, e aí a conquista do prazer vira um martírio.

Segundo o psicanalista, o apego aos próprios devaneios e, por extensão, uma certa “coisificação” do parceiro são necessários para a excitação – mas também é preciso pegar leve com esses sentimentos. Para atingir o prazer máximo, diz ele, o ideal é haver uma certa tensão entre ser egoísta e cuidadoso, entre usar o parceiro e dar prazer a ele. O problema surge quando um dos envolvidos não consegue nenhum grau de impiedade, de rudeza.
 
Fantasias mais comuns
Não há como associar automaticamente uma fantasia específica a um determinado conflito psicológico. Ainda assim, e mesmo advertindo que generalizações são um passo para o erro, Bader afirma ser possível estabelecer alguns padrões.
 
Preferências por tipos físicos
• Homens altos: simbolizam força, alguém que dificilmente será ferido ou magoado e de quem o parceiro pode depender. Para uma mulher que suspeita poder esmagar um cara (em vários sentidos), esse atributo a deixaria bem mais tranqüila para curtir o próprio tesão.
• Mulheres gordas: podem simbolizar fartura, abundância, fertilidade. Uma pessoa que se excita com esse biótipo imagina que a mulher tenha muito a dar, especialmente em atributos maternos; que seja alguém capaz de neutralizar seus sentimentos de privação. Para ele (ou ela), essa mulher pode ser uma pessoa tão cheia de recursos que é incapaz de ser ferida, daí mitigando seu sentimento de culpa. Ele (ou ela) também pode pensar: “Com esse tamanho, ela não tem do que reclamar...” e se sentir mais leve para se excitar.
• Peitos grandes: também podem simbolizar a mulher com muito para dar, compensando sentimentos de privação e desligamento. Homens com certo desdém secreto por mulheres – que se sentem culpados por esse sentimento – podem inconscientemente exagerar sua admiração pelo atributo mais óbvio da feminilidade, os seios.
• Pênis grande: esse fetiche simboliza, antes de tudo, força. Um homem forte neutraliza várias culpas. Mais: quando uma pessoa fala em “ser arrombada” ou “preenchida”, pode estar tratando com simbolismos de satisfação, abastecimento, cuidado – sensações que combatem sentimentos de privação.

• Deformações, mutilações e invalidez: para homens, uma mulher inválida pode diminuir sentimentos de culpa inconsciente, uma vez que, já incapacitada, na fantasia ela não mais pode ser machucada. O processo mental que funciona aqui é o mesmo que se passa na cabeça de quem se excita com mulheres gordas: sem atrativos extras, as parceiras não teriam do que reclamar, deixando o homem com menos medo de rejeição. As mulheres que sentem atração por homens inválidos ou “defeituosos” se deixam levar pelo mesmo astral psicológico, com um adendo: homens incapacitados não podem feri-las, o que lhes permite se excitar em segurança.

• Mulher que se excita com gays: ela pode se sentir sexualmente mais agressiva, já que supõe que sua iniciativa não terá reciprocidade. São mulheres que sentem medo de serem subjugadas ou rejeitadas e também de surpreender negativamente o homem com a força da sua sexualidade. Há ainda o fator desafio: a mulher se sente especialmente atraente se conseguir fazer um homossexual agir como heterossexual.
 
Voyeurismo
Olhar outros transando é só uma das maneiras de o voyeur se motivar. Ele pode se excitar com uma simples espiada por baixo da saia de garotas ou espreitá-las na intimidade. O que rola nesses casos?

A excitação da “espiadinha” reside, primeiro, no fato de que aquilo é proibido. A mulher estaria entregando seus segredos. Segundo, o voyeur é um cara que pode carregar culpa por se interessar pelo corpo feminino: a mulher, na cabeça dele, se sentiria ofendida por tal demonstração. Sabendo que a moça não vai perceber o que ele faz – e assim não pode se opor –, a culpa vai para o espaço.

Não só a culpa, mas também a rejeição pode ser o motor do voyeur. Algumas crianças acham que não são bem-vindas no contato com a mãe e sentem-se rejeitadas. Na fase adulta, esse sentimento é compensado pela espiadinha. Ou seja, é um momento roubado de uma mulher, antes negada a ele. Com o sentimento de rejeição neutralizado, a excitação ganha corpo.
 
Sexo grupal
O ménage à trois, com um homem e duas mulheres, é a forma de sexo em grupo mais conhecida, mas há inúmeras variações. O que se depreende do sexo em grupo é:
• A pessoa que fantasia está buscando atenção, portanto tentando derrubar a crença patogênica de que não merece ser admirado, amado.
• O fato de transar com vários ao mesmo tempo pode mitigar o sentimento de culpa que algumas pessoas têm por sobrecarregar o parceiro com seu apetite sexual.
• Com a presença de dois homens, a suposta responsabilidade de satisfazer a mulher é dividida.
• Se a responsabilidade de um parceiro sobre o prazer sexual do outro diminui, o perigo de rejeição cai na mesma proporção.
• Quando um homem assiste a uma cena lésbica, ele não está diretamente envolvido, portanto ele não corre o risco de falhar.
• Se um homem ou mulher tem desejos homossexuais, mas se sente culpado por isso, olhar ou participar de sexo grupal pode ser um caminho para driblar essa culpa.

Todas essas situações favorecem a segurança psicológica do integrante, o que o libera para sentir prazer.
 
Homem que veste calcinhas
É provável que ele esteja tentando superar a culpa por exercer algum poder, por exercer sua masculinidade. E por que se sente culpado dela? Talvez por ter crescido com um pai fraco ou inútil ou uma mãe infeliz e invejosa dos homens. Quando criança, pode ter encontrado dificuldade para sentir orgulho da sua masculinidade, pois inconscientemente estaria magoando seus pais. Por exemplo, um filho pode crescer culpado por se sentir superior a uma mãe sobrecarregada ou oprimida, e, mais tarde, às mulheres em geral.

E como vestir calcinha resolve o pepino? Por um processo chamado pelos psicanalistas de “identificação com a vítima”. Como a masculinidade em vários momentos tem sido equiparada ao ato de oprimir a mulher, as calcinhas fazem esse homem assegurar às mulheres – originalmente sua mãe – que ele, em particular, não é superior. Com a culpa aliviada, a ereção começa a surgir.
 
Fraldas e comportamento de bebê
Sabe-se que um bebê deve receber atenção e tem o direito de ser egoísta. Sim, mas o que isso tem a ver com um cara ou uma mulher que gosta de vestir fraldas e de ser tratado como bebê (os homens, até mesmo, mamando)? A chave está na ausência de responsabilidade – especialmente a de fazer a mulher feliz, meta que pode ser pesada e angustiante. Quando “amamentado”, o homem se sente numa situação psicológica confortável para pedir e receber algo de uma mulher – sem culpa ou vergonha.
 
Exibicionismo
Por que, afinal, filmar a própria transa ou se exibir para uma câmera excita? Porque a pessoa se sente gratificada pela atenção. Aqui, identifica-se uma tentativa de controlar sentimentos de rejeição e descaso. Uma pessoa que não foi o foco da atenção dos pais, por exemplo: ser olhada por uma câmera compensa a sensação de que não é merecedora de atenção, o que lhe permite o florescimento do tesão.

No caso dos flashers (homens exibicionistas que gostam de chocar mostrando a genitália a mulheres), a coisa é uma pouco diferente. O cara pode estar querendo controlar justamente sua vergonha. Como? Da mesma forma que gente que sente medo de altura salta de bungee jump para domar seu temor. O sujeito que mostra o pênis – a fonte da sua vergonha, insegurança – pode estar tentando controlá-la.

Uma segunda leitura sugere que exibicionismos desse tipo podem ser um ato de compensação pelo fato de o sujeito ter sido rejeitado ou não ter recebido a devida atenção dos pais. Com um “flash” da sua genitália, ele provoca choque, nojo e medo da mulher. Deixa de ser, ainda que por alguns momentos, invisível ou negligenciado. A partir daí, se sente seguro para se excitar.
 
Estupro
Mais comum nos homens, a fantasia do estupro ocorre de duas maneiras. Na primeira, a mulher a princípio luta contra a agressão, depois acaba gostando e goza. O significado: o “estuprador” está tentando controlar sentimentos de culpa por magoar ou ferir outras pessoas, geralmente mulheres. Ele cria uma fantasia em que parece estar machucando a parceira, mas, na realidade, não está – afinal, ela aceita a agressão e não se fere.

A outra forma de fantasia com estupro não depende da excitação da mulher. A carga erótica é justamente depositada na agressão. O estuprador se excita não porque supera a culpa, mas porque tem o poder de ferir e amedrontar a mulher. Essa pode ser a fantasia que motiva a maioria dos estupros reais. Nesse caso, ocorre o que os psicanalistas chamam de “identificação com o agressor”.
O estuprador, na fantasia ou na realidade, está fazendo à mulher aquilo que ele já vivenciou, de alguma maneira. Ao se tornar o agressor, ele pode sentir-se momentaneamente aliviado do medo e do desamparo (de que foi vítima), que são inimigos da excitação.
 
Mestre e escravo
É uma fantasia similar à do estupro – isto é, o mestre age de forma egoísta e rude, sem conseqüências negativas, sem dor de consciência e superando a culpa, já que a vítima também fica excitada. Mas aqui há uma outra dinâmica, crucial em qualquer relação sexual: o mestre e o escravo dão um ao outro uma atenção e um reconhecimento especial, que neutralizam a eventual sensação de alguém se achar pouco importante (resultado de rejeição, por exemplo). Mesmo o escravo, que prefere receber atenção negativa a ser ignorado.
 
Estupro coletivo
Filmes pornográficos abusam dessa fantasia. Aqui, vê-se a mesma fonte libertadora da excitação sexual: a segurança. A responsabilidade se transfere do indivíduo para o grupo. Na fantasia, ao contrário da violência levada à prática, o estupro se torna um ato consensual entre uma mulher promíscua e vários homens. E isso é o que deixa os homens à vontade para expressar a sua sexualidade sem medo de ferir a mulher.
 
Escatologia
Alguns homens sentem-se excitados sexualmente pelo fato (real ou imaginário) de alguém, normalmente uma mulher, urinar (golden shower) ou defecar (brown shower) sobre eles. Um garoto que cresce sentindo-se culpado por desprezar a mãe ou se envergonhar dela reverte essa situação dolorosa ao expor a si próprio como objeto de desprezo e degradação. Urina e fezes são a representação simbólica do sentimento de hostilidade que uma vez foi dirigido a uma mulher, mas agora estão sendo recebidos de uma mulher.

Resumindo: nos jogos amorosos, vale tudo para vencer os medos e sentimentos broxantes. E, convenhamos: depois de ver os caminhos que a excitação de cada um percorre para vencer o medo e a culpa, aquela sua fantasia já não parece tão estranha ou merecedora de culpa, não?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Use vermelho para seduzir!

As mulheres tendem a usar vermelho durante a ovulação para atrair a atenção masculina.

Vermelho! A cor do amor, da paixão, sedução! Toda mulher fica linda de vermelho, algumas pesquisas apontam que as mulheres são vistas como mais jovens quando usam batom vermelho e que os homens consideram mais atraentes as mulheres que vestem vermelho, porém um novo estudo se concentrou na relação que as mulheres tem com essa cor.

Em um contexto em que as pesquisas buscam entender como a sociedade vê uma mulher que usa vermelho, seja na roupa ou na maquiagem, pesquisadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, buscaram entender o que faz com que as mulheres escolham essa cor.

Para isso, os pesquisadores Alec Beall e Jessica Tracy reuniram 100 mulheres americanas e 24 canadenses através da internet.
 
 Cada uma delas informou a data de sua última menstruação e a cor de blusa que estava usando. Curiosamente, nos dois grupos, uma grande parte das mulheres que revelou estar usando rosa ou vermelho estava ovulando.



“Mulheres com uma grande chance de engravidar eram consideravelmente mais propensas a vestir peças cor-de-rosa ou vermelhas em comparação com mulheres com pequenas chances de concepção.” A proporção era de 40% para 7% de acordo com o relatório elaborado pelos pesquisadores.

“Descobrimos que 76% das mulheres do Grupo A e 80% das mulheres do Grupo B que estavam vestindo rosa ou vermelho estavam no ápice de sua fertilidade, o que sugere que roupas cor-de-rosa ou vermelhas sejam um grande indicador da ovulação.”

Homens que ganham menos que as esposas brocham mais!

EU SABIA!

 

Pesquisadores da Universidade Washington, nos Estados Unidos, analisaram os dados de 569 mil casais que foram acompanhados durante 10 anos.

A ideia era ver as mudanças salariais de cada um e como andava a vida sexual do casal. E,
olha só, quando a mulher passava a ganhar mais do que o homem, eles precisavam se apoiar nos estimulantes sexuais.

Só que isso acontecia apenas quando os homens, antes “provedores da casa”, começavam a
ganhar menos do que elas. Aí mexia com o ego masculino.

E refletia negativamente na cama. “Nesses casos, até as pequenas diferenças na renda são associadas a grandes mudanças no uso desses medicamentos”, explica Lamar Pierce, líder da pesquisa.

Na verdade, segundo a pesquisa, só de ganhar 500 dólares a menos que elas por ANO.

Os riscos de brochar aumentam 10%.

VISH...E AGORA EIKE BATISTA??
 
Fonte: Super Interessante

Mais de 60% das mulheres checam celular durante sexo.

LEVANTA A MÃO QUEM NUNCA??/o\


Oh, tecnologia! Ahaha, daqui a pouco você vai consultar o celular para ver se já está na hora de gozar, me poupe, que coisa ridícula, hora de sexo, é hora de sexo, que desabe o mundo!

Os smartphones estão mais presentes na vida das pessoas do que se imagina. De acordo com uma pesquisa do site de cupons de descontos
 
Voucher Codes Pro, do Reino Unido, 62% das mulheres e 48% dos homens interrompem o sexo para verificar os aparelhos. Os dados são do site The Huffington Post.

O levantamento contou com dados de 1,7 mil britânicos. Mais de 30% deles disseram que pararam a relação sexual para atender a um telefonema, enquanto pouco mais de 20% admitiram ler e responder a uma mensagem de texto ou e-mail.

Não é a primeira vez que se relaciona o uso de smartphones durante a diversão entre quatro paredes. No início deste mês, uma pesquisa realizada pela empresa Harris Interactive, dos Estados Unidos, descobriu que quase 20% dos adultos jovens que têm o aparelho já o usaram durante o sexo.

som para amar