sexta-feira, 27 de setembro de 2013

VOCÊ homem: VC é que chega nas mulheres??

Sei que você leu o título e já pensou em milhares de exemplos de mulheres que dão em cima ou homens que não são ativos na conquista.

Vá se acostumando com uma exigência para o diálogo entre a biologia e os relacionamentos: é preciso generalizar.

A biologia é a ciência da exceção e nossa cultura a complementa com uma variedade incrível de comportamentos, mas estou falando de fatores que condicionam nossas ações.

Mesmo deixando de lado a dependência de aprovação, é bem comum o homem chegar na mulher e esperar que ela diga sim ou não. Com o tempo e a experiência, aprendemos a reconhecer com quem temos mais chance e melhoramos as abordagens, mas o processo ainda é o mesmo: elas escolhem.

E o princípio por trás disso é bem simples.

mulheres
“Euzinha aqui!”, “Me escolhe”, “Ei, olha pra mim”… | Não é bem isso que acontece.

São elas que escolhem...

A finalidade última do sexo é a reprodução. Fazemos sexo por prazer também, mas ele só é bom porque quem achava ruim não fez e não deixou descendentes (a história é um pouco mais longa, fica para um próximo texto).

Para que a reprodução aconteça é necessário o encontro de duas células: os gametas, um masculino e um feminino. E como saber qual é qual?

Imagine que duas pessoas precisam se encontrar em um shopping ou um bar cheio. A melhor tática é um ficar parado e outro procurar. As chances aumentam ainda mais se quem fica parado sinaliza para quem está procurando.

É assim que se organizam os gametas, seja em plantas, fungos ou animais. Uma célula fica parada — por definição é o gameta feminino — enquanto outra procura — gameta masculino, exatamente o que acontece conosco.

Espermatozoides baratos versus Óvulo precioso

Agora, como cada um dos gametas tem uma função, eles se especializam. O gameta masculino vai procurar e precisa se mover de alguma forma, seja levado pelo vento ou por insetos como o pólen (exato, quando você cheira uma flor e sai com o nariz amarelado está enchendo o rosto de gametas), ou levado pelo macho até a fêmea e depois nadando com um flagelo, como nós fazemos.

Para isso, o ideal é que ele leve o mínimo necessário, assim se move mais rápido e por uma distância maior, além de custar menos e poder ser produzido em grande quantidade.

Basta olhar para o espermatozoide: uma bolsa de material genético com um flagelo para nadar, mitocôndrias para produzir energia para o flagelo e um reservatório de enzimas na ponta que ele vai usar para entrar no óvulo, o acrossomo.
espermatozoide
Como o espermatozoide não leva quase nada além do material genético, cabe ao óvulo dar conta do resto. O óvulo vai precisar ter todos os nutrientes para o desenvolvimento do embrião até ele se estabelecer no útero e a placenta se desenvolver. Além do óvulo, a mulher vai fornecer todos os nutrientes do bebê durante a gravidez.

Ou seja, nós temos os espermatozoides baratos e elas o óvulo precioso.

Assim, quem tem o mais valioso escolhe o que quer. Por exemplo, para escolher um parceiro de sexo casual os homens são muito mais flexíveis. Quando requisitados a imaginar um tipo de oferta feminina “Venha para meu apartamento” ou “Vamos pra cama?” e o quão atraente a pessoa teria que ser para que ele aceite a proposta, homens preferem mais a segunda situação e não são muito exigentes quanto à atratividade.

Já as mulheres, optam muito mais pela primeira oferta. E para optarem pelo sexo casual, a maioria faz questão que o convite venha de um homem excepcionalmente atraente. [1]

E o que elas escolhem?

teste
“Querido, eu te escolhi, agora vamos ver se você faz jus à preciosidade do meu óvulo…”

Elas escolhem o que toda mulher que deixou mais descendentes escolheu: qualidade genética.

Mas, como ninguém anda por aí com um ISO 32000 de bons genes, elas precisam buscar evidências indiretas de bons genes. Ou melhor, não precisam. Elas podem escolher qualquer coisa, mas a evolução dá conta de selecionar as que escolhem melhores características (há também a seleção de compatibilidade genética e variação do sistema imune, mas deixemos isso para outro momento).

E quais são as características de bons genes?

Nem mesmo elas sabem apontar. Pergunte a um homem o que ele acha atraente em uma mulher e quase todos vão responder o corpo. Podem completar dizendo que ela precisa ter uma conversa legal, ser interessante, mas o corpo tem um papel bem importante. Já as mulheres não concordam ao elencar que é ou não atraente em um homem.

Mostre fotos do sexo oposto para um grande número de homens e as mulheres apontadas como as mais desejáveis serão quase sempre as mesmas, mais sedutoras e confiantes na opinião deles. Mostre agora fotos de homens para mulheres que você verá elas apontarem alguns em comum, mas vários serão classificados como muito desejáveis por algumas e nada desejáveis por outras. [2]

Mas há alguns padrões.

Um dos mais reconhecidos é a simetria.
Qualquer um que já tentou colocar uma prateleira na parede ou algo do gênero sabe o quão difícil é fazer algo perfeitamente alinhado.
E o mesmo acontece conosco. Temos simetria lateral, repetimos membros externos como os braços e olhos e centralizamos características únicas como a boca. Isso não garante que nossos lados são idênticos.

Todo mundo tem um pé um pouco maior que o outro, ou um braço mais comprido, um olho mais para o alto. Fazer partes do corpo ao mesmo tempo e com o mesmo tamanho custa muito caro, de forma que a simetria é um reflexo da saúde.

As andorinhas preferem machos que possuem as penas da cauda exatamente simétricas – diminuir ou aumentar o tamanho de uma delas é garantia de que o macho será menos escolhido. Agora a melhor parte: machos de andorinha com a cauda naturalmente assimétrica têm mais parasitas. Elas realmente estão escolhendo bons genes. [3][4]

E em humanos?
Homens e mulheres consideram rostos simétricos mais atraentes. Mais ainda, quanto mais simétrico um homem é, maior o número de amantes ele pode ter e maiores são as chances dele ser amante de uma mulher comprometida. [5] [6]

scarlett
À esquerda, a Scarlett Johansson
original (boa dona de bons genes, como se pode perceber). No centro e à direita, um dos lados do rosto espelhado para formar a imagem. Repare como o rosto feito de dois lados direitos ou esquerdos é mais harmônico, e como são bem diferentes entre si. Isto porque ela é muito simétrica. Faça o teste em você mesmo e veja a diferença.

Outra forma delas medirem bons genes é se o dono é bem sucedido. Nas gaivotas da Nova Zelândia, uma fêmea bem alimentada trai menos e volta mais frequentemente para o macho no ano seguinte. [7] Algo similar ocorre com as mulheres: mostre fotos de um mesmo homem em um Fiesta ou em um Bentley e pergunte a mulheres o quão atraente elas acham o rapaz da foto. O que está no Bentley é bem mais escolhido.

UPDATE 1: Conforme o Kentaro Mori apontou, a pesquisa dos carros é completamente enviesada, foi encomendada por uma seguradora de carros de luxo, que tem um certo interesse em convencer os clientes de que os carros servem para algo mais. O que não deixa de dar suporte ao argumento que que homens vão tentar agir de forma a conseguir mais mulheres, mesmo se forem enganados.

Talvez os homens gostem mais de carros esportivos simplesmente por que eles atraem mais mulheres. Mais ainda, isso pode se estender para várias de nossas ambições, como poder e dinheiro. Vai me dizer que o Briatore conseguiu todo o amor que precisava por ser um cara atraente e com bom papo…
“Ah, então mulheres são fúteis e se ligam apenas em dinheiro?”
Não, mulheres querem bons genes e nós damos diversos tipos de evidências disso. Sucesso financeiro é apenas uma delas. Porém, nada garante que por trás de dinheiro estão bons genes – e cada vez mais as mulheres sabem disso e usam outros critérios para o “processo seletivo”.
briatore
Golpe do baú? Não, apenas seleção natural.

Os homens decentes já estão fora do mercado

Já ouviu alguma mulher falando isso? Pois é, este é o lado mais agressivo da escolha feminina.
Imagine uma mulher que quer um companheiro. Até então ela estava apenas curtindo e agora quer alguém para se relacionar sério.

Se o que ela procura é o mesmo que muitas outras, muito provavelmente as melhores opções já foram escolhidas. As outras mulheres também querem homens que preencham certos pré-requisitos, então o parceiro delas talvez seja melhor do que um solteiro.

Afinal, alguém já o selecionou e testou.

Mostre dois cavalos para uma égua, e deixe ela ir na direção do que acha mais interessante. Agora, coloque uma outra égua junto do cavalo que ela dispensou. Ela vai voltar atrás e escolher o macho desprezado. Peixes, aves, mamíferos… em vários animais estudados, as fêmeas preferem os machos acompanhados.

E em humanos? Homens não têm preferência por comprometidas, mulheres mostradas junto de outros homens ou apresentadas como casadas não foram consideradas mais atraentes do que quando mostradas sozinhas ou como solteiras.

elas preferiram homens casados. Exatamente! O mesmo homem quando apresentado como casado chegou a ser preferido por 90% das entrevistadas, contra 60% quando tido como solteiro.[8]
Portanto, se você quer companhia, pode começar a usar aliança.

anel
“Valeu pela gostosa de ontem! O que seria de mim sem você?”

UPDATE 2: Não levem o texto ao pé da letra. Dizer que a mulher prefere homens com mais estrutura financeira ou algo assim significa que ela usa isso para ponderar, não como fator decisivo. E isso independe de se a mulher se sustenta sozinha ou não. Fora a esposa do Briatore, claro.

Fontes

[1] How Willing Are You to Accept Sexual Requests from Slightly Unattractive to Exceptionally Attractive Imagined Requestors?
[2] Using revealed mate preferences to evaluate market force and differential preference explanations for mate selection
[3] Female swallow preference for symmetrical male sexual ornaments
[4] Parasites differentially increase the degree of fluctuating asymmetry in secondary sexual characters
[5] Facial symmetry and judgements of apparent health: Support for a “good genes” explanation of the attractiveness–symmetry relationship
[6] The evolutionary psychology of extrapair sex: The role of fluctuating asymmetry
[7] Extra-Pair Copulations in the Red-Billed Gull: Females with High-Quality, Attentive Males Resist
[8] Who’s chasing whom? The impact of gender and relationship status on mate poaching
Se perdeu, leia a primeira parte dessa série sobre a evolução do cafajeste:


 
Atila IamarinoDoutorando pela USP, biólogo viciado em informação e ciência. Autor do excelente blog Rainha Vermelha e editor do Science Blogs Brasil, o primeiro condomínio de blogs de ciência brasileiro. Vá lá expandir seus horizontes!

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TER ATITUDE..é coisa de mulher oferecida??? PFV!!!

Eles reclamam que estão cansados de ter que quase sempre tomar a iniciativa no jogo da sedução.

Mesmo depois da revolução feminina, muitas rebeladas permanecem passivamente à espera do macho caçador. Nas mesas de bar, os homens sonham com uma mulher que queira apenas sexo e que não seja mais uma donzela em busca do príncipe encantado.

Também divagam sobre uma espécie rara que dispensa a conversinha fiada, os jantares, as saidinhas preliminares e afins, e vai direto ao ponto, ou seja, que está a fim de uma boa trepada sem delongas, compromisso e os manjados e subterfúgios românticos falsos para chegar até a esse ponto.


"A gente quer. Agora"

Mas quando essa mulher, finalmente, toma as rédeas da conquista, o discurso muitas vezes cai por terra. E, infelizmente, o pinto também.

Antes de os machos matadores se pronunciarem, quero deixar bem claro que cada caso é um caso e não pretendo generalizar o comportamento masculino. Tudo que descarrego nessas linhas faz parte de uma visão bem parcial, sem pretensão alguma de ser neutra ou justa, e de um histórico particular de tocos e brochadas.

Não gosto de classificações, porém, se for para me colocar em alguma, acredito que estou entre as mulheres que preferem tomar uma atitude a ficar passivamente na espera. Também sou dessas mulheres que fazem sexo por sexo e que não têm medo de expor seus desejos. O problema é que os homens ficam acuados quando a mulher toma a iniciativa.

Levantei algumas hipóteses para o fenômeno:
O velho pensamento “é bom demais para ser verdade” faz com que alguns se afastem logo de cara porque acham que a mulher deve ter algo de errado ou bizarro;
Muitos pensam que se a mulher tem toda essa coragem para mostrar o que quer deve ser um “furacão” na cama e aí surge o medo da brochada, que ironicamente acaba sendo o ingrediente principal para uma boa brochada;
Alguns homens não se libertaram do “complexo de Pavão” e não conseguem se excitar se não se sentirem os sedutores, conquistadores, o que coloca a fêmea imponente em uma posição excessiva de igualdade, fazendo baixar suas penas.

Obviamente estou considerando essas hipóteses apenas em um contexto em que existe um interesse inicial. Traduzindo: o cara está a fim de comer e a mulher está a fim de dar. Desconsiderem as situações em que não há atração, liga, cola, vontade.

Mesmo com um objetivo comum, às vezes a coisa não se desenrola bem quando a parte feminina da brincadeira chama para o jogo. Isso já aconteceu comigo pelo menos umas cinco vezes. Não, não sou uma baranga peluda. Também não tenho mau hálito. Confesso que não sou uma deusa do Olimpo, mas digamos que estou dentro do parâmetro “pegável” e tenho o mínimo de autoestima.

Consideradas essas ressalvas, voltemos à análise das hipóteses. No primeiro caso, acredito que os homens estejam muito acomodados em relação ao padrão cultural predominante, em que as mulheres ainda ocupam o papel de “perseguidas”.

Quando esse comportamento se inverte, eles ficam perdidos e receosos. Como se no cérebro deles acendesse um alerta de perigo, como se alguém que foge ao padrão não pudesse representar algo positivo.


E aí, pra gente, o que é que sobra?

Também percebo que eles não sabem lidar com o desejo explícito de uma mulher. O homem garanhão é viril, atraente, mas a mulher que age do mesmo modo é “oferecida”, “atrevida”, que são características vistas como negativas. Em conversas com amigos sobre o tema, um deles disse uma frase que resume bem o paradoxo da mulher com iniciativa x mulher desejável:

“Acho legal a mulher ter iniciativa, mas ela não pode se oferecer.”
(Lxx)

Como muitos homens, Lxx pensa que a melhor maneira de a mulher ter atitude é por meio do charme, demonstrando de forma indireta que ela está a fim. Isso significa que se queremos garantir a foda o jeito é encarar os velhos joguinhos e a surrada identidade de frágil dama seduzida.

A iniciativa na verdade nada mais é do que apenas um sinal de “estou disponível, pode vir se quiser”. Todo esse teatrinho previsível é extremamente entediante para mim. Gosto da adrenalina de desafiar a zona de conforto masculina revelando com todas as palavras (ditas ou escritas) o quanto um homem me perturba e o quanto desejo sentir seu cheiro e sua pele em contato com o meu corpo.

Quero poder ter o mesmo direito à iniciativa de revelar os meus anseios. Mas na maioria das vezes em que fiz isso o que veio depois foi bastante decepcionante.

Um amigo com quem tentei transar algumas vezes brochava cada vez que eu alcançava seu pescoço. Ele dizia que se sentia invadido por esse meu gesto, que eu precisava controlar meus impulsos e esperar que ele se manifestasse primeiro para aí então retribuir às suas carícias.

Uma noite resolvi fazer o esforço para tentar ganhar a recompensa. Mas depois de três horas de TV e blá-blá-blás, abraçadinhos no sofá, não aguentei, pulei de novo no pescoço do rapaz, que brochou na minha sala pela última vez.

Claro que nem preciso explicitar aqui que a sedução tem suas nuances e sutilezas. A linha da vulgaridade é muito fácil de ser ultrapassada e quando isso acontece é natural que tanto homens quanto mulheres fiquem acuados e sem tesão.

Mas não é dessa situação que esse texto trata. E sim daquelas em que a tensão sexual está nas alturas, porém pode despencar se a mulher der o primeiro, segundo ou sei lá qual passo que deixe o homem se sentir ameaçado. E chegamos então à segunda hipótese.


"Será que você aguenta comigo? Será mesmo?"

Por razões quiçá genéticas ou ancestrais, os homens costumam se impor uma pressão de desempenho na cama. Eles se sentem na obrigação de apresentar uma boa performance. E quando uma mulher é corajosa o suficiente para deixar clara a sua vontade aciona o mecanismo masculino de “porra, tô ferrado”.

O cara já fantasia que se a mulher lida tão bem com sexo a ponto de expor seu desejo vai detoná-lo na cama e que ele vai ter que ser muito bom para satisfazê-la. Como vocês já devem saber, expectativa alta é incompatível com pau duro.

O pior é que isso tudo não passa de uma grande bobagem. A maioria das mulheres não espera nada além de poder se entregar livremente aos seus instintos profanos, desejando receber em troca apenas a mesma intensidade de tesão.

Também já saquei que muita familiaridade piora esse problema. Outro amigo de quem gosto muito (não me pergunte por que continuo a a insistir nos amigos) teve dificuldade de manter a ereção comigo, apesar da vontade louca que a gente estava de se comer. O problema é que ele conhecia meu apetite por sexo e algumas histórias pregressas. O excesso de informação funcionou como antídoto para a relação.
Preliminares
Apesar de alardearem que adorariam pular algumas etapas, como jantarezinhos e outras firulas, para ir direto ao que interessa, quando isso se torna realidade muitos machos alfa, beta e gama perdem o chão e outras cositas pelo caminho. “Quero você aqui e agora” assusta alguns moçoilos. Eles também precisam de preliminares para ganhar confiança. Um chamado assim tão direto eleva demais o nível de pressão e pode acarretar consequências indesejadas. Um colega de trabalho disse o seguinte sobre ser requisitado na “chincha” para um rala-e-rola:

“Não sei se conseguiria fazer sexo com hora e local determinados, gosto que a coisa aconteça de forma mais natural, talvez depois de um barzinho com amigos.”

(Edu)

Será que sou muito pervertida por querer pular o barzinho? Por querer apenas sexo com um homem sem precisar seguir as velhas convenções sociais? Por não fingir que o sexo “aconteceu”? De qualquer forma, minha perversão não consegue ir muito longe.

Pelo menos não com os homens brasileiros com quem já tentei pular essas etapas. Os resultados são quase sempre parecidos: fuga ou brochada.


"É de mim que elas estão falando, é? Também, ela veio toda apressada me atacando! Assim não funciona mesmo"

Já com alguns estrangeiros que conheci no Brasil e em andanças pela Europa, felizmente, a lógica não é a mesma. Pelo menos entre os que passaram pelos meus lençóis. Eles não se intimidaram com minhas iniciativas, ao contrário, ficaram ainda mais excitados em ver o efeito que provocavam em mim. Também não se incomodaram nem um pouco em suprimir etapas. Meu chute para essa diferença de comportamento está relacionado à terceira hipótese.

Por não serem tão machistas quanto os brasileiros, esses europeus que conheci intimamente são menos suscetíveis ao “complexo de Pavão”. Eles não precisam estar sempre no papel de sedutores para ficarem excitados. A igualdade com as mulheres, inclusive no sexo, não representa uma ameaça.

Eles não têm essa necessidade tão latente de serem os responsáveis pela conquista e sabem desfrutar tranquilamente o momento quando estão do outro lado.

Ser uma mulher com iniciativa, pelo menos para mim, não tem facilitado muito as coisas. É simples perceber que existe uma distância entre o que os homens dizem e o que eles realmente querem. Os homens são mais complicados e sensíveis do que aparentam ser. Ainda existe um enorme tabu e preconceito em relação à mulher que manifesta claramente seu desejo por sexo.

Querer apenas uma boa trepada ainda não faz parte dos direitos conquistados. A iniciativa da mulher é bem-vinda pelos homens apenas se estiver dentro das expectativas deles, das formas como eles a idealizaram.

Não existe liberdade genuína. Para que o sexo aconteça, o caminho mais seguro e provável passa pelos velhos clichês da mulher conquistada e do homem caçador. Se quero evitar a fuga ou a brochada, o mais fácil é me fingir de caça.

Qualquer gozo é melhor do que nada. Mas continuo sonhando com homens que não se intimidam com o desejo de uma mulher, que se excitam ainda mais em ver, ler e ouvir o tesão que provocam, que sabem conquistar e ser conquistados.

ainda mais em ver, ler e ouvir o tesão que provocam, que sabem conquistar e ser conquistados.

FrancesinhaFrancesinha é uma mulher que gosta de falar e escrever sobre sexo. Também adora contar suas experiências e aventuras. Depois que descobriu a masturbação, aos 19 anos, nunca mais parou. Para estimular a libido feminina, criou o blog Para Pensar em Sexo, que traz artigos, imagens e contos eróticos para ajudar a mulherada a aumentar a quantidade de pensamentos-em-sexo-por-minuto.

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O que eles NÃO QUEREM ver...e vc não mostra!


De olhos bem fechados – o que alguns homens não querem ver

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    Para os homens, dessa generalização nem os puritanos escapam, costuma ser bem natural admirar outras mulheres, fantasiar com elas e até mesmo trocar impressões com os amigos sobre uma gostosa que acabou de passar. Com as mulheres, não é diferente. Também existem muitas fantasias povoando a nossa imaginação.

Talvez os homens sejam mais rápidos em colocar a vizinha ou a colega de trabalho de quatro. Mas, não se enganem, as mulheres não são santas. Também sabemos como criar uma boa sacanagem na nossa cabeça. A diferença é que muitos homens custam acreditar que essas coisas também fazem parte dos nossos pensamentos.

A incrível história do vibrador

Sabemos que muitas mulheres conhecem mas sentem vergonha de compartilhar...
essa história é pra vcs conhecerem mais sobre eletrodomésticos... exclusivamente femininos!!
    Você sabia que o vibrador começou a ser comercializado praticamente como um eletrodoméstico e veio antes do ferro de passar e do aspirador de pó? Parece incrível, mas é verdade. A história sobre a origem do vibrador consegue ser ainda mais interessante e curiosa. No final do século XIX, as mulheres com diagnóstico de histeria eram tratadas pelos médicos com massagem pélvica, que nada mais era do que uma masturbação em consultório.
 
Como algumas pacientes demoravam demais para alcançar o que na época era de chamado de paroxismo (orgasmo), os médicos ficavam exaustos com os movimentos repetitivos. Um mais espertinho, o norte-americano George Taylor, resolveu criar uma engenhoca para fazer o trabalho e em 1869 patenteou o primeiro vibrador a vapor. Em 1880, o médico inglês Joseph Mortimer Granville inventou o vibrador eletromecânico, ou seja, à manivela.

A gênese social do garanhão e o mito da b*c*t*-troféu

Outro dia confidenciei a uma amiga estar chateada porque um carinha com quem saí desapareceu logo depois, sem deixar rastro. Imediatamente após saber que eu fui para a cama com ele no primeiro encontro, ela foi taxativa:

“Ah, tá explicado. Ele sumiu porque você não se valorizou o suficiente, foi logo entregando o ouro”.
Essa acusação me remeteu imediatamente a uma outra fala, ainda mais crassa, que tive o desgosto de ouvir há alguns meses.
 
Uma colega de trabalho tem uma filha de 18 anos que recentemente arrumou um namorado com quem está cogitando fazer sexo. A mãe me relatou ter pedido à filha que pense muito bem antes de “se entregar” ao rapaz, pois, segundo ela, a moça ainda virgem possui um bem muito precioso que lhe permitirá escolher o melhor dos homens: o hímen.
 
Tratam-se de duas versões – uma hard e outra soft, uma contemporânea e outra antiga – do mesmo discurso machista. Sim, o machismo tem expressões agudas, como a violência contra a mulher, o estupro, a criminalização do aborto, a mutilação genital feminina, o feminicídio, mas também está entranhado nas nossas relações cotidianas. E cria um abismo emocional entre homens e mulheres que leva a muitos desentendimentos, frustrações e brochadas épicas.
 
Permitam-me agora algumas generalizações. Obviamente não são todas as pessoas que pensam e agem assim, mas esse breve exercício deve servir para elucidar o que está por trás da fala da minha amiga e minha colega.
 
Uma enorme proporção de mulheres e homens sobrevalorizam o sexo e tratam a vagina como um troféu. À mulher, cabe regular o acesso masculino à buceta, estabelecendo condições, elaborando testes, submetendo os homens a rituais malucos retirados de comédias românticas. Ao homem, cabe o papel de vencer a resistência feminina sem, contudo, se deixar aprisionar pelas suas exigências de compromisso e estabilidade. Ele deve seguir diligentemente todos os protocolos até chegar ao santo graal machista: a xoxota inacessível. E, depois de saborear a vitória, deve partir para outros desafios.
 
É evidente que quanto mais se prorroga o enlevo sexual aumentam as chances de que o ato seja mais intenso. A espera frequentemente funciona como um jogo erótico que eleva a potência do encontro dos corpos.
 
Mas daí a concluir que o sexo é uma moeda de troca, um trunfo feminino, um elemento de barganha pela afeição do homem é absurdo. Ou a partir disso inferir que o meu peguete poderia ter sido fisgado caso eu tivesse colocado mais obstáculos à sua corrida pela minha racha é uma estupidez.
 

A b*c*t*-troféu: razões históricas


Até a invenção da pílula anticoncepcional, o sexo esteve associado a um ciclo de gravidez, dor e morte potencial para a mulher e seus filhos. Por isso, é difícil dimensionar o tamanho da revolução representada pelo controle eficaz de natalidade. A pílula dissociou sexo de procriação e, ao fazê-lo, pavimentou o caminho para a igualdade sexual entre homens e mulheres.

Ora, até então quem carregava o fardo das consequências potenciais do sexo era a mulher. Era, portanto, mais do que natural que ela regulasse o acesso masculino ao seu corpo. Sexo deveria implicar compromisso, responsabilidade mútua. Caso contrário, a mulher teria que arcar sozinha com os resultados potenciais.
É evidente que essa é uma explicação parcial e demasiadamente generosa para com os homens.

Poderíamos mencionar que a exclusividade sexual foi uma imposição sobre a mulher ligada historicamente à instituição da propriedade privada e ao desejo do homem de transmitir seus bens a herdeiros “legítimos”, o que acabou por separar socialmente as mulheres “de família” das “perdidas”.
 
Poderíamos explorar as características econômicas da instituição do casamento ligadas ao patriarcado ou ainda dissecar as formas de economia afetiva e sexual instauradas pelo mito do amor romântico no ocidente. Para tais propósitos, recomendo a leitura instigante de livros como “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”, de Friedrich Engels, “Casamento indissolúvel ou relação sexual duradoura”, de Wilhem Reich e ainda “O amor e o Ocidente”, de Denis de Rougemont.

Mas para os propósitos desse texto, acredito que essa explicação basta: tudo aquilo que esteve em jogo no sexo até o advento da pílula contribuiu para que a buceta fosse encarada como uma moeda a ser trocada por compromisso. E também podemos identificar aí a gênese social do garanhão.

Casanovas diante da oferta sexual abundante: e agora?


O garanhão, o predador sexual, o Casanova é um subproduto desse jogo perverso que vem sendo praticado por homens e mulheres há séculos. Obter prazer sexual sem que isso se convertesse em um encargo ou obrigação parecia ser algo extremamente transgressor e, por isso mesmo, emocionante para muitos homens.
 
Perverter, desencaminhar, despojar a mulher da sua virtude e, mais do que isso, vencer sua resistência aos avanços sexuais masculinos foi, durante muito tempo, visto como uma atividade de estrategista, de artista, cujo prêmio era a amplificação da potência da experiência sexual em si e a construção de uma reputação de macho-alfa.
 
Mas o que fazer quando essa atividade se torna obsoleta? Como proceder quando a conquista perde o seu sentido diante de uma disponibilidade sexual crescente das mulheres? O que acontece com o Casanova quando as mulheres estão tão ávidas por fazer sexo quanto ele?
 
 
A minha humilde sugestão é que homens e mulheres comecem a deslocar a sua energia desses enfadonhos rituais de conquista para as relações sexuais – e também afetivas – em si. As mulheres devem parar de tratar a xana como seu bem mais valioso e fazer sexo quando estiverem a fim. Se o sexo for bom e se converter em algo mais, ótimo.

Mas fazer sexo de qualidade, que não resulte em compromisso não deve ser encarado como um fracasso, perda de tempo ou uma entrega indevida.
Afinal, não é porque você foi a Paris no ano passado e não tem grana para ir de novo que a experiência foi uma desgraça. Ou foi?
 
 
 
 
Nota da autora: Enquanto finalizava esse texto, o tal carinha reapareceu e estamos saindo juntos. Não considero que o julguei mal porque em nenhum momento fiz qualquer suposição sobre os motivos que teriam levado ao seu afastamento temporário. Procurei refutar as teses malucas de que caso eu tivesse feito jogo duro as coisas seriam diferentes. Quando responsabilizada pelo sumiço do rapaz por causa da minha licenciosidade, respondi que não me arrependia de termos transado. Foi bom e eu faria tudo de novo. E foi justamente por não poder fazer isso que estava chateada. Leia-se: chateada, não derrotada ou humilhada. O fato de estarmos juntos só confirma a tese de que é possível e necessário refundar as nossas relações em bases mais igualitárias.
 
Leitora Anônima

Perfil coringa para textos enviados anonimamente por nossas leitoras.

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Como se vestir para repelir homens

 Você já ouviu dizer que as mulheres não se vestem para os homens: elas se arrumam para as outras mulheres. E provavelmente não acreditou, afinal, por que existem as minissaias, os shorts, os minivestidos e todas aquelas outras peças que nós, seres do sexo feminino, temos e com as quais não podemos ir trabalhar, não é mesmo?

Não que a gente não queira agradá-los, nada disso. É que isso é muito fácil…

Para o nosso cotidiano ficar mais confortável, prático, divertido e fashion, quem dita a nossa moda é gente que não está nem aí para o que os homens desejam ver nas mulheres. Duvida?


John Galliano, estilista. Se a moda feminina dependesse só de homens heteros, a roupa padrão seria apenas calcinha...
“I am totally man-repelling today!”

É com essa frase que as mulheres nova-iorquinas fãs do site The Man Repeller informam que estão vestidas segundo as tendências. E repelindo os homens.

Engana-se quem pensa que isso é visto de forma negativa pelas adoradoras do site. Pelo contrário: é dito por gente que gosta de moda e sabe que vocês estão ainda perdidos nos atrativos físicos das moçoilas e não têm interesse na história das peças, no conjunto e no conceito da obra, na praticidade e em mais mil itens que, né, por que interessariam?

Pela delícia de se vestir pela prática, pelo conforto e pelo que bem entendermos, acabamos repelindo vocês, homens. Seres que ainda procuram por um pedaço de perna à mostra na rua para gritarem impropérios. Tsc, tsc.

Com vocês, uma lista dos itens da moda feminina que a maioria de vocês não gosta. Mas que podem aprender a gostar.

1. Calças: boyfriend, cenoura e saruel



Mais largas (e deliciosas, diga-se de passagem), essas calças são conhecidas por nos deixarem parecidas com bebês de fralda. Como não nos importamos com o que vocês pensam (e como os fashionistas já disseram ok para isso tudo), nós nos sentimos livres, felizes e confortáveis.

Em modelos mais ou menos largos, curtos e masculinizados, são as calças da tendência. Acostumem-se.
2. Sapatos: clog, oxford, mocassim


Repare no sapato Oxford da segunda menina, aprendiz de moda repelidora de homens

Clogs e mocassins já foram tendência nos anos 90. A novidade é o sapato Oxford, antes um inocente sapato formal e apenas masculino.

O clog continua conhecido como pata de vaca, enquanto o mocassim será o eterno sapato de tio, mas eles já estão nos pés das suas musas. Basta reparar. Às vezes disfarçados com saltos, brilhos e cores vibrantes, às vezes quase que originais. Mas estão.
3. Excessos



Pode ser no volume da roupa, na estampa ou nos acessórios. Vestido largo demais, blazer volumoso, estampa gritante e bijuteria sobrando pode até estar nas passarelas, mas assusta estes homens poucos modernos. Não devia. Mas são tão caretas…
4. Masculinizações



Já chegou na moda gringa e não demora muito para este acessório aqui chegar aos pescoços brasileiros femininos. Esta gola que imita o colarinho de uma camisa masculina tem todos os requisitos para assustar os homens. Lembra roupa masculina, cobre o pescoço, tira a sensualidade do colo e coisa e tal.

Masculinizações como esta teriam os dias contados se dependessem de vocês.
5. Maquiagem


Olhe de novo, não é uma boneca

Se você pensa que porque ela te agradou na produção não há mais com o que se preocupar, está enganado. A maquiagem é outro ponto forte. Bem sabemos que assim como algumas peças de roupa foram resgatadas dos anos 80, a maquiagem também pode voltar. Olhos super marcados, o blush em excesso e infinitas variações.

E se quer se divertir com o processo de man-repelling não-programado na maquiagem, veja este vídeo, que mostra batom no dente, efeito bronzeado exagerado ou aquele gloss grudento que a gente ama. Coisas que acontecem.


Link YouTube | Como perder um homem em 10 erros de maquiagem
Liberação do olhar masculino

O melhor deste pensamento man-repelling é não mais achar que é preciso mostrar o corpo e agradar o sexo oposto na hora de se vestir. É entender que as roupas são também uma forma de expressão artística e não mil e uma maneiras e dicas práticas para parecer mais atraente para os homens.

Essa mudança talvez evidencie o processo de emancipação feminina por trás do olhar masculino: vestir e agir sem tomar como referência o desejo e as expectativas do homem.

Nada mal se pensarmos que há 50 anos não era comum que mulheres usassem calças compridas. Talvez esta seja a maneira de nós queimarmos nossos sutiãs atuais.

Por isso, homens, acreditem: por trás desta modernidade toda que assusta e causa desconforto num primeiro momento, existe um processo todo de liberação. Vocês, que gostam disso, vão apoiar, certo?


Os anos 50 acabaram

E vocês, leitoras do PdH? Já se vestiram para repelir homens?

Aos leitores, gostaria de saber: funciona? Ou será que existe algum leitor fashionista de plantão que goste dessa modernidade toda?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quer saber os segredos sexuais de 10 famosas ??

Gwyneth Paltrow, Jane Fonda, Eva Longoria e outras famosas internacionais já contaram detalhes de suas vidas sexuais.

Uso de vibradores e posições favoritas estão entre as listas das revelações.
Confira as suas curiosidades íntimas, listadas pela loja online de brinquedos sexuais Lovehoney, do Reino Unido, e divulgadas pelo site Female First.

Gwyneth PaltrowQuestionada sobre sua posição sexual favorita, a atriz americana disse: "gosto de todas".


Eva LongoriaA estrela de Desperate Housewives revelou que alguns dos melhores sexos que já teve foram com brinquedos sexuais. "Tenho dois e tenho um coelho. Dou como presente sempre. É o melhor presente para dar, um orgasmo."


Teri Hatcher"Para ser honesta, não sei para que quero um homem, pois tenho alguns componentes eletrônicos fabulosos para usar no lugar", disse a atriz de Desperate Housewives.


Geri HalliwellA cantora e atriz britânica lança mão de vibradores e, muitas vezes, envia alguns aos amigos como presente. "Eles são muito bons para relaxar", explicou. "Mas você sabe qual é o problema? Eles não lhe abraçam depois."


Myleene KlassA cantora inglesa é outra entusiasta do vibrador. Compra para amigas, como Suzanne Shaw, que fazia parte com ela da banda Hear'Say. "Nós comprávamos uma para outra para não ter que admitir que comprávamos para nós mesmas."


Zoe Saldana"Gosto de papai-e-mamãe e de ficar de joelhos também. Adoro estar em cima ou em pé", disse a atriz americana.


Cameron Diaz"Amo pornografia", revelou a atriz americana.


Missy Elliott"Meu vibrador me mantém feliz agora. O em formato de borboleta é o meu favorito, é algo fora deste mundo", afirmou a rapper. Missy já escreveu até uma canção que celebra os vibradores. "Tenho que um saco cheio de brinquedos e não preciso de nenhum de vocês, meninos", diz uma parte da letra.


Jane FondaA atriz de 74 anos admitiu que ama sexo. "Gosto de ficar deitada ou sentada em um sofá", contou.


Anne Heche"Vibradores são ótimos. Salvam as pessoas de terem sexo estúpido. Recomendo a qualquer um", declarou a atriz americana.


Dicas para acabar um relacionamento de forma amigável


Para acabar um relacionamento de forma amigável que por muitas vezes te deixaram por diversas vezes muito mal, chegando a ter depressão que é um dos piores males psicológicos que pode atingir alguém.

PARE DE PROCURAR A CULPA NO OUTRO
Quando um relacionamento chega ao fim, seja ele um relacionamento amoroso, na família ou até mesmo no trabalho, geralmente, a primeira coisa que começa a acontecer é você procurar a culpa no outro pelos motivos que levaram a este acontecimento ou até mesmo ficar procurando o que você fez de errado para que a coisa chagasse neste ponto.

Mas entenda uma coisa de uma vez por todas, quando você é a causadora do fim do relacionamento deve assumir isso e quando o causador é o outro você não deve ficar “remoendo-se” por uma atitude que não foi sua.

Como acabar um relacionamento de forma amigável quando a decisão é sua
Quando você tomar a decisão de acabar com o relacionamento, seja ele qual for, em primeiro lugar tenha certeza disso, pense pelo menos por um dia nos prós e nos contras que a levaram a tomar esta decisão, não tome uma atitude por simples impulso.

Quando perceber que realmente é isso que você deseja esteja preparada para a reação do outro e converse, explique que é melhor serem bons amigos e terem uma relação saudável do que um casal que não combina em muitas coisas. Casos como estes costumam transformar-se em amizades sinceras e que duram a vida toda, isso vale para o namoro e casamentos, principalmente se você tem filhos.

Como acabar um relacionamento de forma amigável quando a decisão é do outro
A boa notícia é que quando é o parceiro que acaba o relacionamento fica mais fácil lidar com a situação pelo simples fato que você não pode tomar atitudes pela decisão do outro e este é o principal motivo que leva as pessoas a não conseguirem resolver os problemas de fim de relacionamentos de forma amigável.

Entenda de uma vez por todas que quando a decisão é do outro não adianta você ficar chateada, deixe o problema para ele resolver, não fique chorando ou em depressão por algo que você não fez, entenda de uma vez por todas que no final de um relacionamento, seja ele qual for, você deve surpreender o companheiro, diga simplesmente que aceita a decisão e que cada um deve tomar o seu rumo, caso queira continuar sendo amiga dele, informe isso também, aprenda a separar as coisas.

Como acabar um relacionamento de forma amigável no trabalho
No trabalho existem duas situações, você pode ter sido dispensada ou pode ter pedido demissão, em qualquer um dos casos os princípios a serem levados em consideração são os mesmos, atitude do seu patrão é problema dele e você não pode fazer nada, apenas agradecer o período que ficou no local e deixar as portas abertas, caso precisem novamente de seus serviços.

Quando é você que pede demissão o ideal é deixar claro o motivo, mesmo que seja simplesmente porque não gosta mais do trabalho, isso pode fazer com que a empresa avalie os seus conceitos e ofereça melhores condições, os gestores gostam muito mais de funcionários que expressam opiniões do que aqueles que deixam as coisas acontecerem e aceitam tudo.

Enfim, como acabar um relacionamento de forma amigável é uma decisão que está em suas mãos, afinal o seu destino é decidido por você.


 Site Dicas d'Ouro

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Duvido algum homem de verdade ler isso! e pior...FAZER!


10 dicas para se manter fiel a sua mulher
Ao longo desta série de artigos, vimos que existem muitos motivos pelos quais o homem trai. Nunca foi tão difícil manter um relacionamento estável quanto hoje.

Pular a cerca ficou fácil

A tecnologia, a liberação feminina, a cultura de massa, o número maior de mulheres do que o de homens na sociedade, tudo isso colabora de maneira preponderante para que o sujeito acabe dando uma “escorregada”, uma “pulada de cerca”. Coisas que podem abalar ou mesmo destruir um relacionamento.

O homem é vítima de uma sociedade machista que se estruturou em ideais irreais, resultando em homens que não sabem direito o seu papel. Hoje, o que temos aí, são muitos homens com uma auto-imagem fragilizada.

Ser fiel a sua parceira não é e nem será uma coisa que se aprende de uma hora para outra. É um exercício. Um investimento. Requer trabalho. Concentração.

Para ser fiel a uma mulher é preciso antes de tudo amá-la. E amar a si mesmo. Ter conhecimento sobre seu papel na relação e na sociedade. Não há receita pronta nem fórmula mágica. Existem relacionamentos de todos os tipos e maneiras. Cada um afetará de modo diferente o comportamento de ambos.

O que posso dizer apenas é resultado de uma observação de casais amigos e do meu relacionamento com a primeira dama, que vai muito bem em nossos 8 anos de casamento, e 12 anos de relacionamento:
1. Experimente DE TUDO UM POUCO ATÉ DESCOBRIR DO QUE REALMENTE GOSTA!
Até as gêmeas são diferentes

Cada mulher é diferente da outra. Você nunca vai achar duas iguais. A mulher é um produto direto de outra família. Outra estrutura de amor e poder diferente da sua. Olhando de fora, é incrível que algum casamento possa dar certo. Francamente, as chances de sucesso são mínimas.

Mas em alguns casos dá certo. E isso é o milagre da vida. Para saber se aquela pessoa será uma boa companhia para você, só há um jeito: conviva com ela. Experimente.

Veja como se sente com ela. Este é o momento de testar, experimentar e correr riscos. Quem não corre riscos e não experimenta o suficiente nesta fase da vida, poderá querer fazer isso depois. E isso pode ser bastante desgastante. O problema nesta fase é que as opções são muitas. O cardápio é extremamente variado.

A inexperiência depõe contra você e o resultado é uma confusão mental. Namoros muito longos, quase relações estáveis aos quinze anos. Paixão e amor são coisas parecidas e ao mesmo tempo diferentes. Erre. Esta é sua chance de errar. A grande vantagem da juventude é poder errar. Ter carta branca para cometer todos os erros que puder. Sofra também. O sofrimento te ensinará muitas coisas importantes para o futuro.

A fase da experimentação é muito boa. Talvez por isso, haja tantos “solteiros convictos” tentando manter-se nesta fase pelo resto da vida.
2. Escolha bem
Pense. O que você quer? Ser feliz? Ter prazer? As coisas da vida têm preço. Tem casos em que você se vê entre a cruz e a espada e você precisa avaliar o que tem e o que poderá obter. Muitas vezes vinte minutos ou seis horas de prazer custam caro demais.

O problema é que é difícil pensar nisso quando o tesão se instalou. Eu sei. O homem, mais do que a mulher, é uma criatura imediatista.


3. Escolheu, aproveite
Escolheu, sai do shopping

Meu pai tem uma metáfora interessante para o casamento. Casar é como comprar um sapato. Você anda, olha vários. Uns bonitos, uns feios. Bonitos desconfortáveis, feios confortáveis, medianos, caros e baratos. Finalmente você escolhe um. Paga e fica feliz com ele cinco minutos. Daí volta a andar na frente das vitrines para ver o que deixou de levar.

Não olhe. Escolheu, retire-se do shopping. Sempre vai ter um sapato melhor do que você escolheu. E se não tiver, você já está com o melhor, então para quê olhar vitrine? O problema com muitas pessoas é que depois de casarem-se ou unirem-se de qualquer maneira, continuam pelas ruas, olhando as vitrines e experimentando outros sapatos. Isso é comum em pessoas com problemas psicológicos.

Tem gente que nunca estará satisfeito com o que tem. A explicação é que essas pessoas buscam lá fora o que desejam ter dentro de si. Dê uma chance a si mesmo para ser feliz e fazer o outro feliz. Escolha seu sapato e fique com ele. Fique feliz. Ou então mude de sapato. Mas mude com convicção.
4. Não se exponha
Quando sai tiroteio no morro, todo mundo se abaixa. As pessoas saem acelerando seus carros na contra-mão. Alguns pulam atrás de muros, escondem-se. O ser humano é esperto. Ele faz isso porque não quer levar um “teco”.

Há quanto tempo, Zé Roberto! Vamos tomar um chopp e colocar o “papo” em dia?…

Agora pense.

Você tem um relacionamento sério com uma pessoa. Surge uma “amiga” que é uma paquera super gostosa da faculdade, que acabou de se separar e te chama para tomar um inocente choppinho depois do trabalho. Você pensa em dizer para sua parceira que vai tomar uma birita com “amigos” depois do expediente.

Isso me soa como um sujeito pintar um alvo no peito e sair saltitando com um megafone gritando: –Atira em mim!” Em mim!!!! – Enquanto pula em pernas de pau, no meio de um tiroteio na favela.

Se você não quer ter aporrinhação, evite a situação. Use a cabeça de cima.

Se for inevitável, use a situação a seu favor. Leve sua parceira e de quebra aquele seu amigo que não arruma namorada. Ela verá seu empenho em manter-se longe das tentações da carne. Quem sabe você até arruma a vida do seu amigo?

Depois que casei, nunca mais fui em uma balada. Isso significa que eu morri? Não. Significa que eu sou inteligente o suficiente para evitar o caminho da tentação. Sei que nas baladas as pessoas estão com a sexualidade à flor da pele. Muitas pessoas estão ali para caçar. “Macaco velho não bota a mão em cumbuca”, sacou?

5. Seja honesto
Ser honesto é admitir sua fraqueza. Admitir que não é o super-homem. O pegador cachorrão. Admita que ama a sua parceira. Caso a ame. Nunca, nunca mesmo, iluda uma mulher nesse aspecto. Você só vai se ferrar.

E empenhe-se, empenhe-se ao máximo para corresponder aos anseios dela dentro dos seus limites. É muito mais difícil conquistar várias vezes uma mesma mulher do que conquistar várias mulheres. Infinitamente mais difícil.

Seja dedicado. Mas não seja um capacho. Não perca o mistério. Mantenha-se fiel e emocionalmente confiável. Isso é muito difícil, mas possível. Não minta. Não seja um covarde. Não seja um canalha. Converse francamente. Pode ser difícil. Homens costumam ter dificuldade em tratar de assuntos excessivamente emocionais.

Eu mesmo tenho um mecanismo de distração bizarro. Se algo me irrita, fico caladão. E dali a dez segundos, vem na minha cabeça uma coisa interessante ou uma idéia incrível de roteiro. É chamado de fuga para a fantasia.

Para as mulheres, o silêncio é uma merda. Elas se sentem ameaçadas por frases lacônicas. Daí vem querendo conversar. Muitas vezes, quando a minha vem querendo conversar, eu já esqueci o motivo da raiva e estou pensando em carros que voam ou raças alienígenas.

Discutir relação é e sempre será um saco. Homens detestam discutir relação. Se você souber levar a vida a dois, não terá que discutir a relação. Se bem que eu não conheço nenhum cara casado que tenha passado incólume a isso. Aceite discutir a relação como um fato da vida. É como trocar o óleo do carro ou dependendo da mulher, limpar a caixa de gordura. É um trabalho sujo, mas alguém tem que fazê-lo.

6. Aceite-a como ela é
Existem casais que separam-se rapidamente após se casarem. Quando indagados sobre a razão da separação, muitos alegam que são “motivos particulares”. “Motivos particulares” costumam ser defeitos graves de caráter.

Em alguns casos, só separando mesmo. Este tipo de problema acontece quando você comete o erro de escolher mal o parceiro. Descobre depois de algum tempo facetas desconhecidas e muitas vezes insuportáveis da personalidade alheia. Não houve período de adaptação.

Isso é diferente de descobrir os pequenos defeitos de seu companheiro(a) e aceitá-los. Todas as pessoas têm defeitos. Não se iluda. Você não vai casar com a Virgem Maria. Sua garota terá problemas. Dê “graças a Deus” se eles não forem muito graves. Aceite sua parceira como ela é.

Veja o lado positivo. Tendemos a ser pessimistas. Só olhamos nossos defeitos (e dos outros). Muitas vezes as qualidades passam batido ao nosso olhar.

É comum ver pessoas (muitas vezes mulheres) que entram num casamento com um discurso pronto. “Sei que beltrano é assim, mas vou consertá-lo”. Para mim, o fato de alguém proferir esta frase ingrata, já liga o alarme de emergência.

Eu cato o meu assento ejetor sob o banco, porque eu sei que isso é a receita da desgraça. Dificilmente uma mulher conserta um homem. O homem é o produto de uma vida inteira. É muita prepotência achar que sozinha ela vai conseguir desentortar o pepino depois de adulto. O que ela vai conseguir é encher o saco dos vizinhos com berros e pratos atingindo a parede no melhor momento das brigas do casal.

Vai virar assunto dos porteiros: “Ih, lá vai a louca ciumenta do 801!”.
7. Pra sempre o escambau!
A gente cresce ouvindo a ladainha no final das histórias infantis de que o príncipe (você) e a princesa (sua parceira) foram felizes para sempre. Essa frase é a maior sacanagem da infância. Milhares de meninas crescem com esta informação introjetada. Elas buscam o príncipe encantado na vida. E o melhor jeito de “chegar junto” nelas é bancando este cara.

O casamento é como esse salto, sem garantias

O problema é que nenhuma relação se sustenta com mentiras e cedo ou tarde ela vai dar de cara com quem realmente ela casou: você! Torça para que neste dia ela esteja de bom humor. Nenhuma relação é para sempre. O “para sempre” não existe. É um delírio ficcional. A realidade é que só Vinícius de Moraes está certo. “Que seja eterno enquanto dure”.

Apenas você e sua parceira podem trabalhar duro para manter acesa esta chama. E isso envolve desviar de fatores externos e internos ao relacionamento. Envolve confiança. Na verdade, o “sempre” depende de um dia após o outro. Dependendo de cada dia, um relacionamento pode durar anos ou acabar em poucos meses. Outra coisa, existem casamentos lentos e rápidos.

Já ouvi pessoas dizerem. “Meu casamento durou seis anos. Não deu certo.” Ora, como não deu?

Casamento é como comer num restaurante.

Tem um restaurante em Portugal onde você passa 12 horas comendo o almoço. Já no Habib´s você pode comer seu almoço em menos de três minutos. Com fome, em dois. E dos dois jeitos você não almoça?

Relacionamentos podem durar muito tempo e serem fracassados. O fracasso está em viver uma vida triste, ao lado de quem você não ama mais. Viver bem um, dois, três, sete dez anos e separar é sucesso. É descobrir que já viveu o que havia para viver ao lado daquela pessoa e dar chance a você e a ela de escrever uma nova história.

Casamento não pode ser prisão, cercado de muros por todos os lados. Se o seu é assim, suba no muro, e ao menos seus olhos sentirão o sabor da liberdade.
8. Dinheiro e Amor
Uma vez meu avô me ensinou a receita para estar casado há mais de 60 anos e feliz. Ele dava e continua dando o dinheiro na mão da minha avó. Só isso.

Eu acreditei. Meu avô nunca gostou de lidar com dinheiro. Existem algumas mulheres que são administradoras natas. Eu dei a sorte de encontrar uma assim. Pego todo dinheiro que eu ganho e dou para ela administrar. Uma vez contei isso para um aluno e ele falou em tom ameaçador: “Cuidado, hein! A mulher com dinheiro pode se sentir superior. Pode “montar”.

E eu fiquei pensando. “Montar”. Que termo curioso. Que figura de linguagem. Imaginei-me um burro com a patroa sentada em cima, batendo com o chicote: “Trabalha vagabundo”!!!

Na realidade o que acontece é um grande auto-conhecimento mútuo. Eu sei que não sou bom com contas. Ela sabe que é. Ela é extremamente esperta na administração financeira. Logo, ela faz isso.

Para muitos homens, entregar a grana na mão da mulher e deixar que ela te dê o dinheiro quando você precisar, significa ter que pedir. Se humilhar. É abrir mão do dinheiro. Do poder. É se ver na situação frágil de dependência do sexo oposto. É estar à mercê da mulher e seus desejos.

Se vocês estão certos sobre seus papéis na relação, ela não fica afetada pelo poder. E nem você dá ataque de “Pit Bicha” por causa disso. Afinal, o dinheiro é dos dois.

Para um homem que paute sua auto-imagem masculina como “o provedor”, o “homem da relação”, aquele que detém o falo, o poder, isso é inaceitável. Geralmente esses caras ficam em parafuso quando a mulher ganha mais que eles.

Muitos homens têm tamanho afeto pelo seu falo social (o dinheiro) que nem contam às esposas quanto eles ganham. A massa das pessoas divide os gastos. Divide o orçamento do lar. O lar já começa dividido. É interessante pensar como algo que comece dividido possa gerar uma união. Eu nunca vi.

Meu avô costuma complementar o discurso de unir o dinheiro do casal numa economia do lar única com a frase: “Mulher de rua não gosta de homem sem dinheiro”.

Bem, naquele tempo dele isso era mesmo um fato. Hoje em dia o mundo está cheio de mulher que paga o motel. Mas elas ainda gostam do dinheiro e não vão ter o menor interesse em alguém que dependa economicamente de outra.

Deixando a grana para minha mulher gerenciar, eu evito dores de cabeça com contas a pagar e posso me concentrar totalmente em granas a receber, que convenhamos, é bem mais interessante. É claro que isso não funciona com toda mulher. Eu dei sorte. Tem uns estrupícios por aí que se você colocar sua grana na mão delas, irão comprar toda a coleção de outono-inverno de bolsas da Luis Vuitton .

Neste caso, volte para a dica 1 e escolha uma mulher melhor. Ou fique sozinho, que é mais jogo. A maior furada que tem é uma mulher consumista.
9. Se dedique
Dedique-se, não empurre seu relacionamento com a barriga. Ele será melhor proporcionalmente à energia que você investir nele. Homens que só pensam em trabalho, mulheres que só pensam em trabalho, não têm como dar certo.

Uma mulher pode ficar doidinha quando o homem se recusa a conversar

Muitos casamentos acabam durante teses de mestrado e doutorado. Justamente o momento em que as pessoas direcionam toda sua energia para uma outra coisa e abandonam o parceiro à sua própria sorte. Nesse aspecto, a traição ocorre com facilidade.

Converse. Uma vez eu fui a um restaurante e como tenho mania de ficar olhando para as pessoas, vi um casal que não se falou durante todo o jantar. Comiam em silêncio. Isso é triste. É impossível para uma mulher sentir-se bem com um homem que não fala com ela.

A mulher, ao contrário do homem, é absurdamente dependente daquilo que ela ouve. Já o homem é regido pelo que ele vê (isso explica porque revista de homem pelado é comprada por homem gay e não por mulher. Também explica porque uns caras muito feios conseguem mulheres bonitas).
10. Tenha planos
Ter planos em conjunto é parte integrante de uma relação. Você tem que ser amigo, companheiro e cúmplice. E eu chamo de cumplicidade ter planos em comum.

Se vocês juntam grana para comprar um carro novo ou apartamento, é sacanagem o cara pegar esta grana e comprar aquele vídeo-game de última geração sem antes conversar com ela e obter um acordo ou mesmo uma reformulação dos planos. A idéia de “quem tem o dinheiro é que manda” é uma idéia estupidamente separatista.

Não compre carro nem casa nem nada gigantesco que afete seu balanço financeiro familiar sem conversar com sua parceira. Parece bobo e óbvio dizer isso, mas acredite. Estou falando com conhecimento de causa.

Para chegar longe, precisam percorrer uma estrada em comum

Há casais nos quais o cara chega em casa com um carro novo que ele escolheu, pegou o dinheiro da poupança dos dois e pagou a entrada. Ele chega em casa e mostra pra esposa que comprou. Dá um bolo de carnês pra ela pagar e ainda se irrita se ela reclama. Ter planos em comum é super legal.

Se você estiver concentrado em obter pontos para os dois, não terá tempo para pensar merda nem ser afetado por lambisgóias aventureiras destruidoras de lares. Acredite, elas existem! Na maioria das vezes são mulheres até bonitas, com uma auto-estima lá na unha do dedo mindinho, que, para obter uma auto-afirmação de seu poder sedutor, ficam jogando charme para homens comprometidos, para tentar abalar a estrutura do relacionamento dele.

Só se dão por satisfeitas quando os homens largam tudo para ficar com elas. O problema é que aí acaba o interesse e elas partem para outro, que seja mais difícil, deixando seu rastro de destruição atrás de si.

Bem, não tenho muito mais o que dizer além disso. Você terá que contar com a sorte em muitos momentos. Uma dica é observar analiticamente a relação de sua sogra com seu sogro. Ela dará algumas pistas de como sua futura esposa poderá ter introjetado a relação marido-mulher.

A história humana tende a se repetir em ciclos. No entanto, isso não significa que a filha de um casal separado invariavelmente naufragará no casamento.Talvez isso até a ajude a compreender os erros mais comuns e não cometê-los. Mas se a sua sogra é uma megera indomável que enfia a pancada no seu sogro, pense bem antes de mergulhar de cabeça nessa família.

Boa sorte.

Philipe Kling David

5 motivos para namorar seu melhor amigo


No dia 13, Timothy disse que ele não vê seu relacionamento progredir, ainda mais porque as peculiaridades da parceira o incomodavam. Sobre isso, ela argumentou que quando ele vê uma garota bonita, logo se concentra nela, e isso a irrita. Com isso, perceberam que não existe um relacionamento perfeito.

Identificar os problemas da relação é o primeiro passo para resolvê-los.

Timothy verificou que estava deixando Jessica de lado em suas ações e decisões, e percebeu que precisava mudar isso, e encontrar uma forma de mudar essa postura. Assim, eles puderam resolver o problema, já que foi identificado a tempo por Timothy.
Os amigos aprendem juntos a importância de deixar as coisas pequenas de lado
No 34° dia, Jessica brigou com Timothy pois afirmou que ele já havia namorado uma garota, e ele negou. Após andar em círculos por uma hora, a dupla terminou a discussão com beijos. Ele escreveu: “Eu comecei a entender a importância de manter a paz, em vez de querer sempre ter razão.” Essa importância é compreendida com a experiência entre pessoas que têm coisas em comum, como bons amigos.

Amizade é a base de qualquer grande romance
Após visitar o terapeuta no 31° dia de romance, Timothy escreveu: “Eu adoro como a Jéssica me deixa ser eu mesmo. Além disso, temos muitos amigos em comum, e com isso, eu me sinto à vontade para ser sociável em festas. Apesar de reservada, ela é muito divertida, e me diverte, também.”
O sexo quando é bom não sai da cabeça
No 23° dia, ele escreveu sobre Jessica: “Ela é ótima na cama. Eu estive pensando todos os dias sobre a intensidade do sexo entre nós e como ela faz eu me sentir”.




Posted by Maria de Fátima |

05 mitos sobre o comportamento masculino

Se você acha que entende tudo do comportamento masculino, espere até ler esta matéria. , resolvemos desvendar alguns mitos sobre o sexo oposto que a maioria das mulheres juram de pé junto: é verdade!

Confira:

1. Um homem pode transar a qualquer hora, basta estar a fim:
Mentira! apesar da gente achar que é só uma mulher dar mole para o cara querer transar, o pênis não funciona 100% pelo pensamento (assim como as demais partes do corpo). Ou seja, a ereção depende muito da situação em que o homem se encontra e, em alguns casos, pode ser afetada pela idade e também pelas preocupações!

2. Não suportam intimidade: Mentira! esse mito é clássico e preocupa muitas mulheres, mas a boa notícia é que o problema não está na intimidade, mas sim na invasão de privacidade – o que é bem diferente. O boy magia pode até gostar de ver você fazendo xixi, com as perninhas viradas pra dentro e calcinha abaixada, entretanto, vai ficar muito bravo se te pegar bisbilhotando as coisas dele.

3. Amam mulheres magras: Mentira! Acho que essa é uma das maiores mentiras que já inventaram sobre o pensamento masculino. O perfil das modelos das passarelas não agrada a maioria dos homens, pode acreditar. O que os caras gostam mesmo é de “ter onde pegar”, como eles mesmos dizem. Tirem por mim, sempre tive os homens que escolhi ter! e nunca pesei menos de 75 kilos!

4. Homens solteiros fazem mais sexo que os casados: segundo a sabedoria popular, ao se casar o homem passa a ter menos vontade de transar, enquanto na vida de solteiro o sexo é frequente e agitado.
Mentira! Estudos já comprovaram que os maridos fazem de 28% a 400% mais sexo que os solteiros. Quer mais? Eles ainda satisfazem mais suas parceiras e recebem sexo oral quase diariamente.

5. Pés grande, ... grande: quem de nós nunca ouviu essa, não é mesmo?! Apesar do desenvolvimento do pênis e dos pés sofrerem influência do mesmo gene, o comprimento de um não está associado ao do outro.

DICA FODÁSTICA
Mas se reparar nas mãos...e for grande espaçosa...deu sorte, na maioria das vezes é grande tbm!


E do mesmo jeito que ele comer à mesa é como vai comer na cama...se souber degustar bem o prato., você deu sorte de novo! Aproveite o momento, se ele comer muito ligeiro a comida...CAI FORA! Ele não vai saber apreciar sua sobremesa!



Posted by Maria de Fátima  by Garota Ciúmes



sábado, 14 de setembro de 2013

CONHEÇA OS 10 ERROS FATAIS NA HORA DE ARRANJAR UM NAMORADO

 Com mais um Dia dos Namorados batendo à porta – mais um, sem namorado – pode ficar difícil manter a calma e discutir a relação, ou, no caso, a falta de relação!


É muito provável que você esteja derrapando em alguns pontos básicos ou, no mínimo, se atrapalhando com os inúmeros estereótipos que cercam a Arte da Sedução. Fomos consultar especialistas em relacionamentos para descobrir quais são os erros mais comuns que as mulheres cometem na hora de se aproximar do sexo oposto.

Observe que nenhum dos ‘erros’ apontados pelos especialistas tem a ver com o tamanho do peito ou os quilos a mais na balança. Acompanhe os exemplos a seguir e descubra como as mulheres conseguem cometer erros bobinhos por insegurança ou baixa autoestima:

Erro 1: Já reparou como às vezes parecemos ligeiramente histéricas quando estamos interessadas num homem?




Quando não estamos interessadas em alguém, costumamos levantar, dar de costas, recuar, ficar meio de lado, evitar o olhar do outro, certo? E quando o interesse é excessivo? Você se inclina demais, vira totalmente o corpo na direção do “alvo”, muitas vezes até excluindo quem está do lado, explica o psicólogo Thiago de Almeida, psicólogo do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor de A arte da Paquera – Inspirações à realização afetiva (Letras do Brasil).

Pior, fala mais alto, ri demais, seu tom de voz fica mais agudo e você gesticula afetadamente, principalmente quando não sabe o que dizer, mas está totalmente entregue à tarefa de prender a atenção do outro. Reconhece a cena? Pois então, na próxima vez, calma com o gestual. Esse interesse todo assim gratuito (afinal, você mal conhece o rapaz) e declarado de forma tão explícita, acaba sendo assustador. Segundo Thiago, é preciso aprender a se comportar até na hora da conquista. Ele sugere que você tente tirar a atenção de si mesma e comece a prestar atenção no outro.

Erro 2: A verdade por trás do famoso telefonema do dia seguinte
Ligar ou não para ele no dia seguinte costumava ser o maior dos dilemas. Hoje, definitivamente, não é mais. Ligue ou não ligue, tanto faz, mas lembre de fazer direitinho o SEU dever de casa: tentar adivinhar como ele se sente após o encontro é pura perda de tempo, ao contrário, procure descobrir como VOCÊ se sente em relação a ele. E prepare-se para não dar nenhuma resposta definitiva para si mesma. Se ele telefonar será para convidar você para um próximo encontro. E a intimidade entre as pessoas, amantes ou não, se faz assim mesmo, devagar, encontro após encontro. Por isso, ligue se tiver vontade de dizer como se sente. Mas desconfie de si mesma se, além de vários SMS, já mandou um email na madrugada, contou para todas as suas amigas logo de manhã ‘como ele é O cara’ e já estiver com o clique pronto para adicioná-lo no Facebook, no Twitter e descobrir ‘tudo’ sobre ele.

Erro 3: Definitivamente, o Príncipe Encantado não existe. Vivam os sapos!
Se em vez de um homem bom, você anda buscando um homem belíssimo, alto, rico e que entenda tudo de design, então você está se comportando como uma adolescente e, com certeza, os homens vão passar bem longe de você. Esse é um dos excelentes conselhos de Tracy McMillan, no seu best-seller, Por que você não se casou...ainda? (L&PM) De fato, ficar só flertando com os bonitões e descartando os caras comuns é uma ilusão da mulherada, que se deixa fascinar por novelas de TV e acha que precisa de alguém tão melhor, mais interessante, mais bonito, mais rico, mais qualquer coisa do que ela mesma. Os rapazes apreciam nas garotas com quem escolhem se relacionar as características e os valores que são comuns a eles.

Erro 4: O amor não tem hora para chegar
Relembre a cena: você decide que de hoje não passa e sai vestida para matar, decidida a encontrar o amor da sua vida, só para voltar, muitas horas e muitos drinques depois, frustrada consigo mesma por não ter conseguido. Os psicólogos chamam isso de autoboicote, ou seja, você estipula uma meta irreal, fantástica e impossível, apenas para se justificar depois, dizendo: “Ah, não consigo mesmo, sou uma megera horrorosa e sem graça e ninguém NUNCA vai gostar de mim!” Burrice? Pois saiba que esse comportamento é mais comum do que você pensa! Pessoas realmente bem sucedidas no amor não se encontram aos montes. E isso porque não é nada simples se dar bem no amor: requer um número considerável de fatores, do sincronismo do encontro ao investimento diário na relação. Não é rápido, não é cedo, nem basta pôr na cabeça para acontecer.

Erro 5: Se você não gosta da sua própria companhia, por que alguém, sobretudo um homem, vai gostar?
“Estar bem, mesmo estando sozinha é um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não estimula isso”, explica o psicólogo Thiago de Almeida. Está sozinha? Então aproveite seu tempo livre para investir mais nos seus interesses e começar a gostar mais de estar junto com você mesma. Faça mais ginástica e curta o seu corpo, volte para o curso de línguas e divirta-se com sua pronúncia, procure uma paixão, leia, escreva, desenhe, dance, ouça música, saia com amigos, seja uma Você melhor e mais divertida a cada dia! No mínimo, depois desse exercício de ficar bem consigo mesma você vai acabar descobrindo que consegue ser feliz sem precisar ser um par. E, aí, quem sabe, o cara que vai gostar de você do ‘jeito que você é’ aparece.

Erro 6: Sentir atração pelo cara errado é pura vaidade
Ainda existem mulheres que costumam valorizar o tipo cafajeste e vivem se apaixonando pelo ‘cara errado’. Os mais mentirosos, egoístas, manipuladores, são exatamente os que têm uma abordagem mais agressiva ou com mais “pegada” e, para algumas, isso ainda tem um quê de irresistível. De acordo com o psicoterapeuta Flávio Gikovate, esses homens obtêm sucesso com algumas mulheres porque elas se sentem envaidecidas pela forma explícita, sem rodeios como eles demonstram seu desejo. Ou seja, não é sina se apaixonar pelo cara errado, é vaidade mesmo. Simples assim.

Erro 7: Alguém para casar? Fala sério!
Mesmo que essa seja a mais absoluta verdade e você se sinta totalmente pronta para se envolver eternamente numa relação, isso não é assunto para conversa num primeiro encontro (nem no segundo, no quarto ou no décimo, aliás). É tema de terapia, conversa com irmã ou de jantar entre amigas. Os homens têm uma visão muito prática sobre esse assunto: para eles, amor e sexo são uma coisa e casamento é outra. Casamento, inclusive, na opinião masculina, é uma obsessão feminina. Claro, casar pode muito bem fazer parte da trajetória de um casal, se e quando ambos acharem que viver a dois pode ser melhor do que viver só; mas querer “alguém pra casar” não pode ser a principal razão de um encontro, e, certamente, é um fator determinante para afugentar qualquer homem sensato.

Erro 8: Não use suas conquistas para competir com ele
Você é economicamente independente, tem vastos interesses, um belo cargo, é bonita, elegante e... está sozinha? Muitos homens podem não se aproximar porque acham que com tantos atributos, você vai querer certamente competir com eles. Ou então, vão preferir manter distância porque acham que não têm nada a oferecer para uma mulher tão ‘poderosa’ como você ou por receio de não merecer a SUA admiração. Para muitas mulheres é difícil imaginar que os homens também têm suas inseguranças. Eles têm, sim, e preferem as mulheres amáveis aos...’tratores’! Se você usa os seus atributos como uma arma apontada contra os outros, então prepare-se para ficar sozinha no seu pedestal. Quebre o “gelo”, mostrando que garota legal você é, dê o primeiro passo, mas, claro, lembrando-se de descer do salto primeiro!

Erro 9: A arte da conquista
A conquista é uma arte, alguém já disse isso, com certeza. Todos os animais sobre a Terra têm seus mecanismos para atrair o sexo oposto – então, porque o homem e a mulher não teriam também seus truques de atração? Segundo os especialistas, a feminilidade é um desses atrativos: menos a parte do decotão e mais o jeito delicado de sentar; menos o argumento ‘imbatível’ e mais o jeito de ouvir. Nessa dança da sedução, a primeira abordagem é importante. “Chegar se impondo, dando tapinhas e pretendendo ser a ‘dona’ do pedaço é um erro de cálculo feminino”, explica Thiago de Almeida. Homem nenhum gosta de se sentir desafiado ou intimidado, ainda mais na frente dos amigos. E, cá para nós, esse jeito todo agressivo não é também uma forma de insegurança?

Erro 10: Se você acha que não é boa o bastante, provavelmente não é mesmo
Entre as inevitáveis rejeições masculinas e as capas das revistas exibindo o mulherão que você não é (pouquíssimas, são, na verdade), acreditar que você não é boa o bastante é fácil. E isso acaba sendo verdade. Se você não se valoriza não está sendo boa o bastante para si mesma. Boa o bastante é a mulher tão consciente dos seus pontos fracos, quanto de suas qualidades e de seus pontos fortes. Que é tão amorosa consigo mesmo quanto é com os outros. Porque, independente de ter ou não um namorado, com a autoestima no lugar a vida vai ser boa e divertida de qualquer maneira.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Antes uma boa companhia do que NADA!

Quer um vibrador pra chamar de SEU?

Caso sua solteirice esteja um tédio, seu namorado precise de uma ¿ajudinha¿ para você chegar lá com mais facilidade ou você simplesmente queira experimentar essa ¿maravilha moderna¿, preparamos um guia pra tirar suas dúvidas e prepará-la antes de você fazer sua comprinha BÁSICA DO PRAZER!

         
Depois de muito pensar e refletir, você chegou à conclusão de que a ajuda de um vibrador pode melhorar e muito sua vida sexual.

O vibrador é um aparelho que massageia algum ponto de seu corpo. O seu formato varia de acordo com seu modelo. Ele pode servir para estimular o clitóris e para penetração vaginal ou anal.

Ana Maria, proprietária da loja Revelateurs, explica que alguns vibradores acumulam as três funções.

Eu diria que 50% de nossos clientes procuram aparelhos apenas com estimulação do clitóris, 40% para penetração vaginal e 10% querem o anal.

Segundo a proprietária do sex shop, a cada ano aumenta a procura por vibradores em sua loja.

Normalmente homens compram de presente para suas companheiras e muitos casais procuraram modelos que os satisfaçam.

Ana Maria diz que não há constrangimentos na hora da escolha, pois ela acredita que a barreira do preconceito já foi vencida antes de o interessado entrar na loja.

Dúvidas são normais e frequentes. Muitos sex shops contam com a orientação de profissionais para garantir que seus produtos não causem males ao organismo. Nossos clientes querem saber sobre a higienização do produto, já que alguns modelos são de vidro. Precisamos deixar claro que o material não quebra. Para isso, contamos com a assessoria de dois ginecologistas, conta Ana Maria.

Os preços dos brinquedinhos variam de R$ 80 a R$ 900. Não há regra. Alguns clientes preferem começar pelo modelo mais básico, o estimulador clitoriano com apenas uma velocidade. Outros partem para os mais sofisticados, com várias funções. Segundo a proprietária da loja, os mais vendidos custam em média de R$350 a R$ 500.

Se ainda faltou coragem, muitos sex shops disponibilizam lojas virtuais com fotos e legendas. Veja na galeria alguns modelos, com preços e características.

Os especialistas RESPONDEM tudo sobre "SEQUISO"

50 perguntas sobre sexo respondidas

A diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal, falta de desejo e outras dúvidas comuns

iG São Paulo
 
Escolha o tema para ler perguntas e repostas:
Orgasmo clitoriano e vaginal
Reações do corpo
Fantasias sexuais
Desempenho sexual
Sexo oral
Relacionamentos
Brinquedo e vibradores
O corpo deles
Sexo anal
Dores e incômodos
Falta de desejo ou orgasmo
Agradecimentos


Orgasmo clitoriano e vaginal

1. Qual a diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal? É verdade que o segundo tende a ser mais forte?
A única diferença está em sentir prazer em regiões diferentes do corpo. O orgasmo pode ser intenso nos dois casos, e isso será determinado por um conjunto de estímulos eróticos, desejo sexual, excelente excitação, bom relacionamento e, se existir afeto, melhor ainda. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

2. Não sei o que é ter um orgasmo vaginal. Só consigo chegar ao clímax com estimulação do clitóris. Isso é um problema para mim, pois gostaria muito de experimentar o orgasmo vaginal.
Se a mulher encara isso como um problema, então ela deve procurar uma terapeuta sexual. Existe uma técnica específica, chamada “Manobra da Ponte”, que pode ajudar na conquista do orgasmo vaginal. Contudo, após experimentar essa técnica, algumas mulheres acabam percebendo que o orgasmo clitoriano é mais prazeroso. Isso porque o clitóris é uma região com maior número de ramificações nervosas se comparado ao intróito ou ao canal vaginal. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

3. É verdade que a maioria das mulheres não tem orgasmo vaginal?
A maioria tem o orgasmo clitoriano, pois é a via mais fácil de excitação. A boa notícia é que o “clitoriano” pode ser tão prazeroso quanto o “vaginal”. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

Reações do Corpo

4. Sinto algo estranho depois de fazer amor: parece que meu ouvido tapa. Devo procurar um médico ou essa reação é comum?
Não parece ser nada grave. A atividade sexual desencadeia diversas reações no corpo, principalmente as orgânicas, como a aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante e também aumento da circulação sanguínea. Isso tudo pode causar essa sensação transitória no sistema auditivo. (Carlos Guerreiro, neurologista)

5. Eu desmaio após o clímax, mas acordo depois de algum tempo, então fico falando coisas sem sentido. Será que eu tenho algum problema sério?
Esse desmaio pode estar relacionado a diversos fatores, desde um quadro de epilepsia até uma síncope ou distúrbio emocional. O caso é raro e deve ser diagnosticado com precisão por um neurologista; ele pedirá diversos exames importantes, como eletroencefalograma, ressonância magnética e, se necessário, avaliação psicológica. (Carlos Guerreiro, neurologista)

6. Meu namorado costuma ficar excitado enquanto está dormindo. Algumas vezes até fazemos amor e ele não se lembra disso quando acorda (ou acorda quase ejaculando). Isso é normal?
A ereção durante o sono é comum principalmente para homens jovens. Ela pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é muito leve. Nesse caso, o corpo não fica totalmente relaxado e a mente pode reproduzir algumas reações físicas, como a ereção. Teoricamente, nessa fase do sono, a pessoa pode ser facilmente acordada, por isso é estranho que ele mantenha relações e continue dormindo. Acredito que seja muito melhor para o casal fazer sexo quando os dois estiverem acordados, assim as reações serão muito melhores. (Carlos Guerreiro, neurologista)

7. Minha amiga jura que ejacula, mas acho isso tão estranho. Uma mulher pode ejacular igual ao homem? Já vi muitos vídeos na internet sobre isso e achei falso.
Não existe confirmação científica a respeito da ejaculação feminina. Contudo, em alguns casos, pode ocorrer a liberação do líquido produzido pelas glândulas parauretrais, que é excretado por causa da pressão do pênis ou pelo toque. No caso dos vídeos da internet: é muito provável que a mulher esteja liberando urina. Diante de um orgasmo forte, a musculatura que sustenta a bexiga pode ficar muito relaxada. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Fantasias sexuais

8. Eu só consigo me excitar imaginando situações eróticas. Mesmo achando o meu namorado atraente, não me concentro propriamente nele. Penso em filmes, fotos, contos... Posso ter algum tipo de desvio?
Não. Isso não caracteriza nenhum tipo de desvio. Quase todas as pessoas têm fantasias sexuais. Existem as que não sentem muito prazer, e até mesmo são incapazes de atingir o orgasmo sem recorrer a elas. Com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia a dia. Por mais que exista grande atração entre um casal, a excitação não se dá sempre da mesma forma, tem altos e baixos. Lançar mão desse recurso funciona, muitas vezes, como estimulante para se recuperar a intensidade do desejo. E a variedade é grande: cenas, lugares, pessoas, podendo ser, em alguns casos, sobre um parceiro mais desejável do que aquele com quem se está fazendo sexo. (Regina Navarro Lins, psicanalista)

9. Já trai o meu marido e tive um orgasmo incrível, mas em sonho... Achei muito estranho! É mesmo possível ter um orgasmo dormindo?
É possível sim e pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é mais leve. Dependendo de como foi o dia (estímulos, sensações, sentimentos) da mulher, ela pode ter um orgasmo dormindo. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Desempenho Sexual

10. Minha relação sexual dura de 20 minutos a 30 minutos. É um bom tempo?
A sociedade sempre quer dados estatísticos para mensurar o que é relativo e pessoal, e isso é o menos importante. É preciso entender que o organismo masculino é muito diferente do feminino. Em média, um homem demora de 3 minutos a 4 minutos para ficar excitado e ejacular, enquanto a mulher precisa de pelo menos 20 minutos para ficar lubrificada. Além disso, a excitação da mulher não é apenas física, ela é composta por etapas e tem todo um respaldo emocional que resultará nas reações físicas do orgasmo. Se o sexo está bom com o seu parceiro, então isso é o que importa. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

11. Qual é a posição que eles mais gostam?
O homem prefere todas as posições que dão a ideia de domínio sobre a parceira, e a preferida é com ela “de quatro”. Apesar de não ser a posição ideal para a mulher, pois não favorece o orgasmo, o imaginário feminino pode ser aguçado pela imaginação de total entrega e confiança no parceiro. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

12. Estou pensando em ter relações sexuais com meu namorado em uma piscina ou no mar (essa é uma vontade dele). Posso pegar algum tipo de infecção na água? E na banheira?
A água não é um bom condutor para o sexo, pois pode diminuir a lubrificação e provocar um pouco de atrito na hora da penetração, mas vale pela brincadeira. É bom lembrar que o mar, a piscina ou a banheira alteram o pH vaginal, o que desequilibra a flora e pode deixar o ambiente propício para o aumento de germes pré-existentes na vagina. Isso pode gerar infecções como candidíase, tricomoníase e vaginoses. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Sexo oral

13. Receber sexo oral com frequência pode provocar infecção de urina?
Sim. O pH da vagina é totalmente ácido, enquanto o pH da saliva é alcalino; isso pode deixar a região propícia para a proliferação de germes e bactérias. É recomendável que a mulher faça higienização da região com água e sabonete íntimo logo após relação. Esse produto tem o pH adequado e irá devolver a acidez para a vagina. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Relacionamentos

14. Acabo de terminar um relacionamento e foi muito sofrido. Sinto que preciso ficar sozinha, mas minhas amigas dizem que eu preciso de uma nova aventura para preencher a cabeça. Fico indecisa...
É natural que você precise de um tempo para recompor uma nova visão e perspectiva de vida. E a necessidade de ficar sozinha nem sempre é depressão, pode ser tristeza por conta da perda. Um terapeuta poderá orientá-la a entrar em contato com esse momento de elaboração de tudo o que aconteceu e está ainda presente dentro de você. Quanto às amigas, se elas estão insistindo tanto, vale à pena pensar se a sua atitude não está sendo radical. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

15. Meu marido é uma ótima pessoa, mas extremamente folgado. Suja e não lava, bagunça e não arruma. Sei que isso é reflexo dos paparicos da mãe dele, mas não concordo. Como convencê-lo a cooperar? Já conversei com ele umas 300 vezes!
Que saco, não? Pelo jeito ele não está mais em fase de aprendizado, nem de alfabetização. Se você o vê como ótima pessoa e consegue não misturá-lo com a imagem da mãe dele, nem estragar a relação que tem com ela, aproveite o que há de bom aí. Se houve tanto tempo gasto com essa questão, e isso foi desgastante para você, repense se vale a pena "estar certa". Pense também se você não está sendo igual a sua mãe, que não deixa nada bagunçado. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

16. Com quantos anos de casamento é prudente pensar em filhos?
Vários fatores podem determinar um bom momento para os filhos: tempo de casados, idade de cada um, se é o primeiro casamento, o momento profissional, condições financeiras, etc. Há muitas formas de decidir também: deixar para a sorte, preparar a data da gravidez, verificar a estabilidade da relação, entre outras. Na verdade, os “filhos” deveriam ser pensados desde o início do casamento. Escolher alguém que possa ser o pai ou a mãe de um filho é um bom critério para eleger o cônjuge. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

17. Meu “namorido” definitivamente não sabe lidar com dinheiro. Torra tudo que ganha. Agora ele quer se casar comigo, mas estou com medo de não prosperar ao lado dele. Devo falar isso? Sei que vou magoá-lo.
Ele é como é. Não espere mais do que isso. O que vier é lucro, e mudar alguém só porque vai morar junto é um desgaste que pode custar caro. Se você é boa nisso, sabe como fazer para prosperar e cuidar do dinheiro e patrimônio, então proponha uma maneira de administrar o que será do casal. Contudo, dizer que ele “não sabe lidar com o dinheiro que é dele” pode mesmo ser intrusivo da sua parte. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

Brinquedo e vibradores

18. Vibrador alarga a vagina?
A parede vaginal da mulher é elástica e os vibradores não conseguem alargá-la. Aliás, esses produtos são até usados em tratamentos contra a flacidez da parede vaginal. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

19. Vibrador pode dar choque?
Não. Normalmente os vibradores utilizam pilhas que dificilmente podem dar choques, além disso, eles são revestidos por borrachas ou skin gel (que imitam a textura da pele humana). Os únicos relatos de acidentes ocorridos são de erro na hora de recarregar o vibrador: o aparelho deve ser desligado e retirado da tomada antes do uso. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

20. Existe algum tipo de gel que estimula a excitação?
Mulheres que querem novas experiências podem usar produtos em gel que dão a sensação de quente e frio; eles costumam ser prazerosos tanto para a mulher, quanto para os homens. Prefira produtos à base de água e com pouco óleo. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

O corpo deles

21. Minha amiga disse que só homens com pênis grossos conseguem proporcionar o orgasmo vaginal a uma mulher. Não sou expert no assunto, por isso pergunto: isso faz sentido?
Não necessariamente. Ocorre o seguinte: o clitóris tem de 9 centímetros a 11 centímetros de comprimento, e sua parte interna fica na parede anterior da vagina. Um pênis de maior diâmetro tende a massagear mais essa região e ajudar no orgasmo. (Jaqueline Brendler, ginecologista e sexóloga)

22. Sei que existe operação plástica para aumentar o tamanho do pênis, mas o problema do meu marido é outro, o órgão dele é muito fino. A cirurgia também corrige isso?
A realização desse tipo de cirurgia existe, mas é indicada apenas para pessoas que sofreram algum tipo de trauma e perderam parte ou o membro inteiro. Trata-se de um procedimento complexo e leva em conta fatores como idade, estatura, peso, entre outros. Estatisticamente uma parcela muito pequena da população pode fazer esse tipo de cirurgia sem riscos. (Cláudio Teloken, urologista)

23. Meu namorado gosta que eu acaricie o ânus dele. Acho isso um absurdo e nunca faço. Ele pode ter tendências homossexuais?
De acordo com regras sociais, as pessoas costumam associar o estímulo erótico anal em homens como uma prática exclusiva de homossexuais, porém, receber esses estímulos e sentir prazer não caracteriza um homossexual. Estudos afirmam que o ânus masculino (juntamente com a próstata) é uma região altamente erógena. No seu caso, seria interessante se perguntar: esse incômodo é essencialmente por conta dessa dúvida ou por que você não se sente à vontade para estimulá-lo dessa forma? Tente resolver isso com uma conversa tranquila e direta sobre o assunto. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

24. Em média, qual é o tamanho do pênis do brasileiro?
Estudos mostram que o tamanho do pênis do brasileiro varia entre 10,5 centímetros e 17 centímetros em estado ereto. Mas essa discussão torna-se ampla uma vez que a maior parte dos homens relaciona o tamanho do pênis à virilidade. Qual tamanho é necessário para dar prazer a uma mulher? Exceto em alguns casos, as mulheres não se preocupam com tamanho do pênis, uma vez que a vagina se adapta a ele. A maior parte dos homens que procura cirurgias tem o tamanho dentro da média; nesses casos, o tratamento mais adequado seria psicoterápico e não cirúrgico. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

25. Em quais partes do corpo eles mais gostam de carícias?
A sensação de prazer é subjetiva e pessoal e a maior ferramenta do ser humano é o corpo todo. É possível encontrar pessoas que dirão que a região do seu corpo mais erógena é o pescoço, as nádegas ou os pés. Mas também encontraremos pessoas que dirão que sentir dor é altamente prazeroso. Portanto, é quase impossível determinar uma região que seja igualmente prazerosa tanto para população masculina, quanto para feminina. A melhor maneira de descobrir isso seria experimentar, perguntar e trocar informações sobre o que é mais estimulante para cada um. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)

26. Os homens têm mais facilidade em sentir prazer recebendo sexo anal do que as mulheres? (no caso de relacionamento homossexual)
Na mulher, tanto a região clitoriana quanto vaginal promovem uma maior excitação e prazer orgástico do que a estimulação anal somente. Já no homem a estimulação da próstata e região anal provoca grande excitação e prazer. Contudo, nos dois casos, outros elementos são fundamentais, como: imaginação, fantasia e interação com o parceiro. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

27. Meu marido tem ejaculação precoce. Ele toma medicamente, o que ajuda muito, mas gostaríamos de uma solução definitiva. Existe algum tipo de cirurgia, por exemplo, para corrigir o problema?
O tratamento adequado para ejaculação precoce é feito com medicação e alguma das diversas psicoterapias existentes. A cirurgia terapêutica é absolutamente contra-indicada, pois não existe comprovação médica de sua eficácia. No Brasil, as cirurgias feitas para tal problema têm apenas caráter experimental e somente centros autorizados de pesquisa podem praticá-las. O melhor a fazer é continuar com a medicação e procurar um urologista ou psicoterapeuta para acompanhar o caso. Busque uma terapia que mostre bons resultados para o seu marido, quem sabe mais tarde ele consiga dispensar o uso de remédios. (Celso Gromatzky, urologista)

28. Meu namorado chega ao orgasmo muito rápido e isso me irrita. Será que ele tem ejaculação precoce ou isso é apenas falta de consideração?
Algumas mulheres acreditam que a ejaculação precoce é uma demonstração de falta de consideração ou egoísmo por parte do parceiro, mas isso é um grande engano. A ejaculação precoce é um distúrbio sexual muito frequente e atinge cerca de 30% dos homens com vida sexual ativa. O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos e também por diversas técnicas de psicoterapia. Recentemente foi lançado na Europa um novo medicamento especialmente destinado para o tratamento da ejaculação precoce, a dapoxetina, que estará disponível no Brasil ainda em 2010. Contudo, o primeiro passo no tratamento da ejaculação precoce é agendar uma consulta com o urologista. (Celso Gromatzky, urologista)

29. Homens com ejaculação retardada sentem menos desejo?
Os homens que apresentam retardo ejaculatório, na maioria das vezes, têm a libido normal. É mais provável que esse distúrbio esteja relacionado ao efeito colateral de alguns medicamentos. A idade também é um fator importante, é normal que o orgasmo demore mais com o avanço dos anos. Desejo sexual diminuído e fatores orgânicos estão entre as possíveis causas, mas isso não significa menos amor ou falta de interesse pela parceira. (Celso Gromatzky, urologista)

Sexo anal
30. Quem pratica sexo anal com freqüência deve fazer exames periódicos nessa região?
Pessoas que praticam sexo anal têm mais chances de contaminação por HPV. Nunca dispense a camisinha e faça exames preventivos periodicamente. (Carolina Ambrogini, ginecologista)
31. Sexo anal prejudica a mulher?
O sexo anal não prejudica se for feito com o consentimento da mulher e de forma delicada. Só é ruim se a mulher não tiver a real vontade e fizer só para agradar ao parceiro, nesses casos pode doer. Importante dizer que a região tem muitas fissuras e isso aumenta as chances de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Para a prática do sexo anal é indicado uso de lubrificante e camisinha. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

32. Simplesmente não consigo fazer sexo anal e fico intrigada como outras mulheres conseguem - algumas até gostam! Posso ter um problema anatômico?
Não parece ser uma questão anatômica, porque senão você teria dificuldade para evacuar também. A musculatura anal deve estar relaxada e totalmente preparada para o sexo anal. Se a mulher deseja mesmo fazer sexo anal, então é indicada uma adaptação progressiva, que pode ser iniciada com a penetração do dedo. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

33. É possível ter orgasmo apenas com penetração anal?
Sim, é possível, embora raro. Eu conheço três mulheres que tiveram orgasmo só com penetração anal e estudo isso há 22 anos. A maneira mais fácil de atingir o orgasmo durante o coito anal é estimulando também o clitóris, somando as sensações. O mesmo acontece com a penetração vaginal. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

34. Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos- que ocorrem dentro do intestino. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)
35. É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus. Use camisinha sempre. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)
36. O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)

Dores e incômodos

37. Eu sinto um pouco de dor de acordo com a posição na hora do sexo. Isso pode acontecer em função da posição do meu útero?
Durante a excitação, a vagina aumenta de diâmetro e afunda. O útero, independente da posição naquela mulher, se eleva para a linha média do corpo. Se a excitação não for mantida durante o ato sexual, esse processo se reverte em segundos e a vagina volta à posição de repouso, com até oito centímetros de comprimento. Nesses casos, o pênis pode bater no útero ou até esfolar as paredes laterais da vagina. (Jaqueline Brendler, ginecologista)

38. Faz muito tempo que eu não mantenho relações sexuais. Existe alguma possibilidade do hímen ter crescido novamente e, na próxima relação, eu sentir dor?
Não, o hímen não se refaz e a distensão da entrada do canal vaginal não muda com a diminuição da atividade sexual. A menos que estejamos falando de um quadro pós-menopausa, no qual há uma atrofia em função da falta de estrogênio, mas isso pode ser corrigido com reposição hormonal via oral e local. (Alberto D' Auria, ginecologista)

39. Não faço sexo há três anos e tenho medo de estar mais sensível, ou melhor, mais “apertada”. Isso acontece mesmo?
Não, isso não acontece. O que pode ocorrer, se você estiver ansiosa e tensa, é uma lubrificação vaginal insuficiente, e isso pode gerar algum incômodo. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

40. Sinto muita ardência ao fazer sexo com camisinha. Existe algum preservativo para alérgicos?
Alergias podem ocorrer, mas a ardência não indica necessariamente isso. Pode se tratar de pouca lubrificação, muitas vezes até involuntária, que condiciona o atrito da pele com a camisinha e, por consequência, gera desconforto e possivelmente até de candidíase. Existem camisinhas menos espessas, com mais lubrificação e antialérgicas. Mas antes de optar por uma, vale investigar o problema com um ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)

41. Uma coisa me incomoda demais: eu tenho lubrificação excessiva. Nunca fui ao médico porque sinto muita vergonha de falar sobre isso. Sempre que eu sinto tesão - e isso pode ser num local nada adequado - fico extremamente molhada. Esse é um tipo de doença?
Não, isso só mostra que você tem uma boa excitação e lubrificação. Algumas mulheres têm uma lubrificação maior que outras, mas isso não é um problema, pelo contrario: é um bom sinal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

42. Sinto desejo, tenho orgasmos, mas minha lubrificação é zero. Algum remédio corrige esse problema?
Antes de receitar algum remédio é preciso verificar a fonte do problema. É possível que exista algum defeito na glândula responsável pela lubrificação, problemas na tireóide ou ainda algum medicamento pode estar bloqueando a lubrificação - inclusive algum anticoncepcional. (Alberto D' Auria, ginecologista)

43. Minha vagina coça muito após a relação com o meu marido. Posso ter alergia ao esperma?
Habitualmente não. Na maioria das vezes isso é resultado de candidíase vaginal, doença provocada por fungos. O casal deve ser avaliado e tratado. (Alberto D' Auria, ginecologista)

44. Tenho um pouco de sangramento após a relação sexual, mas nenhuma dor. Isso pode ter ligação com o meu anticoncepcional?
Sangramentos sempre devem ser investigados. Antes de prosseguir com a atividade sexual é preciso definir o local do sangramento (vagina, colo do útero ou útero) com a ajuda de um ginecologista (Alberto D' Auria, ginecologista)

45. É possível que uma vagina não se adapte a um pênis?
De modo geral, se a paciente estiver bem estimulada e tiver boa lubrificação vaginal, isso só acontece em casos extremos, com um pênis de um tamanho muito acima do normal, o que é raro. A vagina se alonga durante a relação e os grandes lábios incham para se adaptar ao pênis. Porém, se a mulher estiver na menopausa há muito tempo ela pode ter alguma dificuldade em função da diminuição de lubrificação e rugosidade, o que pode ser resolvido com tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

46. Sinto ar na minha vagina após a transa. É normal?
É normal. Isso pode ocorrer em algumas mulheres em função de uma lubrificação maior do que ela tenha normalmente ou por conta de uma posição sexual diferente, que facilita a entrada de ar no canal vaginal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

Falta de desejo ou orgasmo
47. Eu sinto vontade de fazer sexo e tenho boa lubrificação, mas além de não sentir prazer, ainda sinto dores. Isso atrapalha muito as minhas relações, mas sinceramente não sei o que fazer...
O apetite e a lubrificação mostram que o corpo está reagindo ao encontro com o parceiro. O que pode estar acontecendo é uma inibição ou bloqueio em nível subconsciente que impede o relaxamento do assoalho pélvico. Isso deverá ser detectado com a ajuda de um ginecologista e um terapeuta. Essa inibição pode ter muitos motivos: fobia em relação a gravidez, formas culturais de criação onde atividade sexual é algo pecaminoso ou parceiro errado, por exemplo. Também não está afastada a possibilidade de uma má formação congênita do canal vaginal, que é facilmente diagnosticada pelo ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)

48. Tenho 30 anos e nunca tive um orgasmo. Adoro o meu namorado e até tenho excitação e lubrificação, mas orgasmo que é bom (deve ser) nada! O que eu posso fazer para conseguir sentir essa coisa que dizem ser tão boa?
A orientação é o autoconhecimento. Às vezes, a mulher espera que o orgasmo chegue durante a relação com o parceiro, mas ela precisa conhecer essa sensação antes, sozinha, com a masturbação. Dessa forma, a mulher aprende o jeito, o toque e a fantasia que a leva ao orgasmo. Vale comprar vibrador e contar com apetrechos que podem ajudar a ter novas sensações. Se mesmo assim não conseguir sentir prazer, é indicado que procure um medico. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

49. Tenho 27 anos e nenhuma vontade de transar. Quais são as causas possíveis dessa falta de desejo?
Com essa idade as questões hormonais estão menos envolvidas no quadro, embora o uso crônico de pílula anticoncepcional ou medicamentos possa diminuir um pouco o desejo. Esse quadro costuma estar mais relacionado com as causas emocionais, com o histórico sexual da pessoa, se ela teve alguma experiência traumática, se o relacionamento está desestimulante. Depressão e problemas na tiróide também podem ter relação com a dificuldade. (Carolina Ambrogini, ginecologista)

50. Já gostei de sexo, hoje nem ligo. Mas sei que isso está atrapalhando a minha vida – não por mim, mas pelo meu marido. Queria tomar algum remédio para sentir vontade. Ouvi dizer que estão desenvolvendo um tipo de Viagra para mulheres. Ele pode ajudar nesse caso?
O “Viagra para mulheres” ainda está em fase de estudos. No seu caso, é importante avaliar o motivo do desinteresse sexual. É preciso saber se a relação está desgastada, se piorou com o tempo ou se o problema é recente. É necessário realizar avaliações hormonais e discutir com o médico um tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)


A gradecimentos:
- Alberto D' Auria é ginecologista, obstetra e supervisor de saúde ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz
- Amaury Mendes de Araújo Junior é sexólogo, terapeuta sexual e de casais e coordenador da clínica social Delphos; site
- Diego Henrique Viviani é psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade
- Eliano Arnaldo José Pellini é ginecologista e chefe do setor de Sexualidade Humana da Faculdade de Medicina do ABC.
- Fátima Protti é psicóloga, terapeuta sexual e colunista do Delas
- Carlos Guerreiro é neurologista e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
- Carolina Ambrogini é ginecologista, especialista em sexualidade e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp
- Celso Gromatzky é urologista e chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia
- Dalton Ferreira da Silva é ginecologista e é professor da universidade de Cuiabá
- Jaqueline Brendler é ginecologista e terapeuta sexual
- Luiz Cuschnir é psiquiatra e psicoterapeuta especializado em relaçoes de casais; site
- Otto Henrique Tôrres Chaves é chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
- Regina Navarro Lins é psicanalista e especialista em comportamento sexual 

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