segunda-feira, 3 de abril de 2023

Qual o principio do
                                                casamento feliz?

Não há uma única resposta para essa pergunta, pois o que funciona para um casal pode não funcionar para outro. 
No entanto, alguns princípios comuns para um casamento feliz incluem a comunicação aberta e honesta, o respeito mútuo, a empatia, a capacidade de perdoar, a flexibilidade e a disposição de trabalhar juntos para resolver problemas. 
Além disso, é importante que ambos os parceiros se esforcem para manter a chama da paixão viva, através do romance, da intimidade e do carinho um pelo outro.

Devemos perdoar a traição?

Essa é uma pergunta pessoal que pode ter respostas diferentes dependendo da pessoa. Perdoar a traição é algo complexo e difícil, que envolve várias emoções e questões de confiança.

Algumas pessoas são capazes de perdoar e trabalhar para reconstruir o relacionamento, enquanto outras não são capazes e decidem seguir em frente com suas vidas. É uma decisão pessoal e não há respostas certas ou erradas.

É importante conversar com um terapeuta ou conselheiro de confiança para decidir o melhor caminho a seguir em sua situação específica.

É fácil ou difícil ser fiel?
Ser fiel pode ser fácil ou difícil dependendo da pessoa.
Para algumas pessoas, é natural e fácil manter a fidelidade em um relacionamento.
Para outras, pode ser mais difícil resistir a tentações e manter a lealdade. 
É importante lembrar que ser fiel é uma escolha que envolve comprometimento e honestidade, e é fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis e duradouros.

Podemos ser felizes para sempre?
Ser feliz para sempre é uma ideia muito idealizada e pode não ser a melhor expectativa a se ter. 
A felicidade é um estado de espírito que varia ao longo do tempo e pode ser influenciado por muitos fatores diferentes. 
Em vez de buscar a felicidade permanente, é mais realista buscar satisfação, alegria e propósito na vida e nos relacionamentos. 
Com trabalho duro, comunicação, compromisso e amor, é possível ter um relacionamento duradouro e satisfatório e, juntos, desfrutar de muitos momentos felizes.

domingo, 20 de janeiro de 2019

TRAIÇÃO EPISÓDIO 5 - Aprenda 20 estratégias para superar uma traição e manter o relacionamento

Bisbilhotar redes sociais e pertences do parceiro afundam o relacionamento. Saiba como driblar a traição Julia Bax/UOL

Ninguém está imune aos efeitos nocivos da traição. Mas nenhuma pessoa é obrigada a transformá-la em um trauma afetivo. 

Muitos casais conseguem, talvez não esquecê-la, mas superá-la e elevar o relacionamento a outro patamar, com maiores chances de felicidade. 

Para que uma escapada não detone a sua vida amorosa, siga as dicas a seguir: 

1...NÃO Jogue a culpa no outro 
Perdoou a traição? Ótimo, agora siga em frente e, caso outros problemas surjam no relacionamento, evite misturar as estações e ficar jogando na cara do outro o que aconteceu em qualquer oportunidade. 
Punir verbalmente não faz o tempo voltar atrás nem exime a relação de sofrer um novo abalo e não ajuda em nada.

2...Questione a responsabilidade 
Há casos em que a responsabilidade pelo que aconteceu é do casal, que não percebia até então o quanto estava distante, embora somente um dos dois traia. Se esse for seu caso, faça uma avaliação sincera sobre a maneira como vinha agindo e procure melhorar nos pontos que julgar deficientes.

3...Descarte a amnésia 
Para a psicóloga Maria Claudia Lordello, não há nada mais prejudicial ao futuro de um casal que decide continuar o relacionamento após a traição do que fazer de conta que nada aconteceu. 
“Um episódio de traição causa uma crise, que oferece a possibilidade de repensar os erros e conversar sobre questões mal resolvidas”, diz. Ignorar o fato transforma a infidelidade em um fantasma que pode ressurgir a qualquer momento.

4...Não se vitimize 
De acordo com a psicóloga Angélica Amigo, é comum perdoarmos uma traição, mas isso nem sempre significa que conseguiremos lidar com a frustração. 
“O rancor vira um processo de vitimização em que o papel de sofredor, incompreendido e infeliz se torna cômodo, impedindo qualquer um de seguir em frente”, explica. Para saber se você tem tendência a se vitimizar, faça o teste.

5...Filtre as opiniões dos amigos 
Desabafar as dores faz bem, é claro. 
Porém, tudo aquilo que foi dito assim que a infidelidade foi descoberta pode ser usada contra você agora. Alguns amigos sentem as mágoas das pessoas queridas como se fossem delas. 
Para a psicóloga Eliete Matielo, diretora da agência de relacionamentos Eclipse Love, depois que o pior já passou e o relacionamento voltou a caminhar às mil maravilhas, é importante não dar ouvidos às opiniões negativas sobre o que houve. 
“Lembre-se de que os amigos, além de não terem uma visão isenta sobre o assunto, não sabem o que se passa entre o casal”.

6...Fuja do efeito chiclete 
Na tentativa de prevenir um novo “acidente”, homens e mulheres passam a vigiar o outro com extrema desconfiança, tomando atitudes que vão desde xeretar redes sociais e emails até bisbilhotar pertences pessoais e seguir o parceiro. 
Nenhuma dessas medidas, porém, é capaz de impedir uma reincidência. “Quem quer trair arruma tempo, lugar, oportunidade”, diz a psicóloga Maria Claudia Lordello. 
Ela recomenda que o casal transforme qualquer indício de insegurança em algo positivo, procurando ideias para manter o relacionamento sempre empolgante.

7. Fuja de filmes românticos 
Para a psicóloga Eliete Matielo, buscar respostas na ficção para questões da própria vida não é uma boa ideia, principalmente porque algumas produções vendem uma visão totalmente equivocada e pouco prática do que é o amor. 

“Trata-se de uma fuga”, diz. Fuja de dramas e romances por um bom tempo.

8. Preserve-se 
Vocês superaram a crise e agora estão vivendo um verdadeiro conto de fadas? 
Parabéns, mas não precisam compartilhar alegrias e intimidades com o mundo todo para que isso fique bem claro. 
Guardem as expectativas somente para vocês, isso irá evitar que os conhecidos façam comentários desnecessários.

9. Evite a paranoia 
Segundo a psicóloga Angélica Amigo, o grande problema na vida de um casal não é o acontecimento de um episódio isolado de traição, mas a repetição constante de parceiros que agem assim. 
Ficar o tempo todo preocupado com uma provável nova pisada na bola só vai desviar a atenção das coisas boas do relacionamento.

10. Não se baseie em experiências alheias 
Muita gente adora despejar suas frustrações em cima dos outros. 
Para o bem do seu romance, é bom não levar em consideração histórias alheias –principalmente as que envolvem puladas de cerca reincidentes. 
Tome decisões com base em seus sentimentos, e não na trajetória de terceiros.

11. Cuide da própria vida 
Em vez de se preocupar em demarcar território a fim de impedir outra pulada de cerca –colocando foto ao lado do amor no perfil do Facebook, por exemplo–, os especialistas em comportamento recomendam investir no trabalho, nos estudos, no círculo de amigos, nos hobbies, na cultura. 
“Quem tem uma vida própria e cuida bem dela acaba se tornando mais interessante aos olhos do parceiro, pois traz novas experiências à relação”, diz a psicóloga Eliete Matilelo.

12. Dê um troco light 
Em “Avenida Brasil”, quando Noêmia (Camila Morgado) descobriu que seu marido Cadinho (Alexandre Borges) tinha uma amante, foi poderosa para a balada e dançou de forma insinuante para um garotão -e disse ainda que, a partir daí, se sentiria livre para extravasar seus desejos. “Querer se vingar não adianta. O que funciona é se reconhecer como objeto de desejo e fazer o outro perceber isso”, afirma a psicóloga Maria Claudia Lordello.

13. Aposte em mudanças 
Investir nas mudanças no período pós-traição é mais do que certeiro. 
Vale desde trocar os móveis de lugar na casa até renovar o visual e fazer uma viagem romântica para um destino paradisíaco. 
“Essas novidades permitem que o casal se redescubra”, diz a psicóloga Maria Claudia Lordello, mas ela alerta, "um passeio diferente não é capaz de operar milagres, são as atitudes que precisam mudar, senão fica difícil resgatar as coisas bacanas do início do relacionamento.”.

14. Transforme a novidade em “rotina” 
Para a psicóloga Maria Claudia Lordello, as mudanças de comportamento do casal não devem se restringir somente às tentativas de colocar a relação em ordem, mas devem se tornar constantes. 
É claro que nem todo mundo tem condições de bancar um jantar cinco estrelas por fim de semana e fazer viagens todo mês, mas é possível investir em gestos de carinho e pequenas surpresas, porém significativas.

15. Não use o sexo como arma 
É importante não transformar a sexualidade em moeda de troca. É óbvio que uma traição envolve sexo, mas nem sempre esse é o motivo principal. 
Questões como falta de atenção e diálogo ou a rotina, por exemplo, levam homens e mulheres a tentar, equivocadamente, resolver os problemas nos braços de outras pessoas. 
Por isso, se um casal resolveu continuar mesmo depois da infidelidade, investir todas as fichas na cama –usando acessórios eróticos ou rompendo tabus, por exemplo– pode ser uma experiência frustrada se os problemas forem outros.

16. Tenha autenticidade 
A dica vale para os dois: quem traiu e quem foi traído. Na ânsia de fazer a relação dar certo, muitas pessoas mudam de comportamento de forma drástica a fim de mostrar que agora estão de fato comprometidas com o romance ou que a crise as transformou. 
Assim, quem é extrovertido se fecha, quem curte roupas sexy passa a se vestir de modo recatado, quem adora balada se tranca em casa. Tais atitudes não garantem a felicidade e ainda podem provocar o efeito contrário, causando insegurança e desconfiança.

17. Diga adeus ao excesso de fofura 
Adotar uma postura permissiva demais com medo de parecer castrador (no caso de quem foi traído) pode funcionar, mas por pouquíssimo tempo. Em vez de apostar na condescendência, mais vale conversar sobre o que querem e o que de fato esperam da relação. 

18. Dispense os joguinhos 
Insinuações, frases de duplo sentido, ironias, ciúmes... Uma relação, para dar certo, precisa ser sustentada por maturidade e confiança, e não por joguinhos inúteis que só geram mais dor e sofrimento. E ainda há o risco de virar um relacionamento do tipo ioiô.

19. Invista na autoestima 
Para que a traição não destrua uma relação, é preciso que a pessoa que sofreu o golpe seja capaz de reestruturar sua autoconfiança, além de confiar em si mesma e em seus valores. 
“Sem conseguir gostar de si e se perdoar, será impossível viver um romance feliz”, diz a psicóloga Angélica Amigo.

20. Acredite no amor 
Uma experiência ruim, ainda que superada, não deve servir de parâmetro para decisões. O sofrimento pode ser inevitável, mas não permanente. 
Quem mantém um relacionamento calcado em desconfiança, sem esperanças de que ele dê certo, só pode mesmo condená-lo ao fracasso.



Heloísa Noronha
Do UOL, em São Paulo

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

TRAIÇÃO EPISÓDIO 4 - Histórias Inspiradoras de Recomeços

Elas foram casadas e viram a relação se desgastar com o passar dos anos. 



CASO 1
Se separaram e, mesmo depois de seguirem caminhos opostos aos dos ex, sentiram vontade de recomeçar.
Sim, com ele. A seguir, as mulheres que viveram essa experiência contam como conseguiram se livrar das mágoas, redescobrir a paixão e mudar o tom do relacionamento, para fazer dar certo.

"Casamos de novo 10 anos depois da primeira vez" “Quando me casei pela primeira vez, tinha 24 anos e estava grávida.

Foi tudo oi tudo muito de repente e acabei indo morar na casa da minha mãe com ele. Ficamos cinco anos juntos, mas a situação era difícil demais: a gente não tinha liberdade, nem estabilidade financeira, nem maturidade, não tinha nada!

Acho que o problema não foi meu e nem dele, foi o momento e o jeito como a nossa história começou.

Depois de três anos separados, ele voltou a me procurar e começamos a sair e a namorar.

Exatamente dez anos depois do primeiro casamento, nos casamos novamente: eu, toda de branco, e com as minhas filhas de testemunhas.

E deu para fazer foto, festa, tudo o que a gente tinha direito...

Acho que o que fez a diferença, mesmo, foi o tempo, que permitiu que a gente crescesse, inclusive profissionalmente. 


Hoje, temos assuntos completamente diferentes, nossa rotina é outra. Mas, em nenhum momento, o sentimento deixou de existir. 

As condições externas agora são melhores e isso influencia muito". Ana Rosa Tavares de Souza, 38 anos, biomédica...

CASO 1

"Não ia aceitar apenas promessas" 

“Nunca me casei, mas tive uma união estável durante 14 anos e, nesse período, meu companheiro acabou sendo preso. A distância prejudicou muito e, mesmo quando eu o visitava, ele não dava nenhum sinal de que queria mudar de vida. 

Isso me fez decidir terminar de vez. Estava triste e muito magoada. Mas não tive raiva dele. Um belo dia, depois de um ano e meio separados, ele pediu para ver os filhos e eu os levei até lá. 

Na hora, mesmo tendo passado um tempo longe, mesmo com tanto sofrimento, percebemos que o sentimento que nos uniu ainda existia...

Voltei com ele, mas coloquei como condição que ele realmente mudasse o comportamento, deixei claro que eu não ia aceitar apenas promessas. 

E ele vem se mostrando diferente mesmo, já faz um ano e três meses que recomeçamos. Ele está em regime semiaberto, voltou a trabalhar e é muito carinhoso comigo e com os filhos. 

A separação, na minha opinião, foi essencial para ele aprender, ele só aprendeu com a dor. Tivemos nosso sétimo filho agora e decidimos, finalmente, nos casar no papel. 

Posso dizer que superamos tudo de ruim que passamos". 
Thuani Tabata da Cruz, 34 anos, esteticista...

CASO 3
Cinco anos entre um casamento e outro “Fui casada por 15 anos e, hoje, vejo claramente porque o casamento acabou. 

A gente corria demais, o tempo todo, com o objetivo de melhorar profissionalmente. A cada dia havia mais metas, mais horas extras, mais finais de semana comprometidos. 

Tive uma grande responsabilidade no desgaste do casamento, porque eu não tinha tempo para ele, nem para mim, só pensava na minha carreira. Mas não esperava que após a separação eu fosse sofrer tanto. 

Foi bem difícil viver a vida sozinha, ficou um vazio que ninguém mais preencheu. Passaram-se cinco anos e, um dia, quando ele foi buscar o nosso filho em casa, o convidei para ir à igreja comigo. . 

Ali começou uma nova história. A gente já tinha outra cabeça, principalmente eu, que aprendi a dar valor para a família, para o casamento, para os filhos. 

Vamos fazer três anos de casados de novo e estamos completamente apaixonados, em sintonia, sem disputas dentro do relacionamento. 

Mudou tudo, não tem nem comparação.” Cláudia Santana Ribeiro, 42 anos, executiva comercial...

CASO 4
"A melhor coisa foi a gente se separar" 

“Meu casamento sofreu o impacto da chegada da primeira filha. Ficamos quatro anos casados e sem filhos e, com a mudança brusca na rotina, o relacionamento foi esfriando. 

Quando nossa filha fez dois anos eu descobri que ele tinha me traído. Nos separamos de forma amigável apesar disso, mas depois brigamos muito por causa da divisão dos bens, nossas ideias não batiam. 

Foi tão traumático que ficamos três anos separados. Ele teve outros relacionamentos e eu também. Depois desse período, ficamos sozinhos e começamos a sair juntos, sempre para levar nossa filha para passear. 

Me surpreendi muito quando ele perguntou se eu queria voltar. 

Mas não tive dúvidas de que a resposta era ‘sim’. Agora, já faz quatro anos que voltamos e acho que a melhor coisa foi a gente se separar. 

Recomeçamos de uma maneira completamente diferente, sabendo que estávamos prontos para ficar juntos e encarar uma relação de verdade. 

Se tivéssemos insistido, naquela época, teríamos colocado tudo a perder. O tempo nos deu a oportunidade de amadurecer e de superar todas as mágoas". 

*Daniela Oliveira, 34 anos, vendedora


E ao contrário do que se pensa,  a maioria dos casais que dão a segunda chance ao seu relacionamento, se tratam com mais carinho!  

Letícia Rós e Rita Trevisan
Colaboração para Universa

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